Inevitável - Capitulo 23

Subi minha cabeça e nós estávamos muito perto um do outro, senti minha respiração se acelerar a medida que a dela se acelerava. E então como em um convite, ela retirou a toalha ficando nua na minha frente. Eu fiquei parado, estava em transe.
Ela me empurrou e sentou em cima de mim de perna aberta. Me beijou e deu uma rebolada em cima do meu membro. Aquela garota brincava com fogo, e agora iria sair queimada.
Virei então por cima dela, ainda no chão e tirei minha roupa meio atrapalhado, coloquei a mão em sua vagina e estava molhadinha, do jeito que eu gosto. E então eu a penetrei, estocando fundo e com força. Ela gemia e arqueava o corpo com o prazer que eu estava lhe proporcionando, me deixava ainda mais louco e fazendo movimentos rápidos. Cansei daquela posição e a coloquei de quatro, segurei em seu cabelo e continuei a estocando. Com a mão que estava livre eu apertei seu bico do peito e ela soltou um gemido ainda mais forte, larguei seu cabelo e coloquei a mão na sua intimidade a alisando devagar, eu a vi se contorcer e eu sabia que ela tinha gozado. Então a larguei e fui mais e mais rápido, pra eu gozar também. Terminamos e ficamos deitados ali no chão, ambos nus.
Ninguém dizia nada, nem nos olhávamos, mas eu sentia que era preciso dizer algo pra quebrar esse silencio.
- Mulher você é muito gostosa. – Sabia que não era o certo a se dizer, mas era o que eu precisava dizer. Ela olhou pra mim, sorriu e não disse nada. – Não vai dizer nada?
- Depois que eu tomar outro banho. – Ela então se levantou e pegou a toalha novamente.

 Fiquei ali no chão por um tempo até perceber o que tinha feito novamente. Essa convivência não ia dar certo, eu nunca ia poder ficar com ela de verdade. Olhei pra cama e lá estava Felipe dormindo ainda, apesar de todo barulho que a gente tivesse feito. 
Eu então me levantei e fui para o meu quarto tomar banho. Não tinha nem noção da cara que eu ia encarar essa menina embora ela tivesse praticamente me agarrado. 
Entrei no banho e fiquei lá por um bom tempo, a agua quente me relaxava e eu definitivamente estava precisando daquilo. Não podia mais acontecer, eu tinha que ser forte. 
Quando sai do banho, me sentei na cama ainda pelado e coloquei as mãos na cabeça. Aquela menina estava me deixando louco. Olhei pro criado mudo e lá tinha um porta retrato com uma foto minha e da Luiza. Nossa primeira foto juntos. Eu caminhei até lá e fiquei olhando a foto.

- O que você fez heim? - Comecei a conversar. - Pra onde foi? O que realmente aconteceu? Você transformou minha vida nessa confusão e eu simplesmente não sei como agir. - Abaixei a foto para que não pudesse ver e fui procurar uma cueca e uma bermuda pra vestir. 

Resolvi descer pra ver se a menina saia pra gente conversar sobre o que estava acontecendo, mas como da outra vez esperei um bom tempo e nada dela. Me deitei no sofá, liguei a televisão e fiquei mexendo no celular. E então, depois de um tempo,  ouvi passos leves e me sentei olhando quem era. 
Sophia estava de moletom e de blusa de vereador, e isso me fez rir. 

- A ideia era estar feia e não engraçada. - Disse rindo também. Caminhou e se sentou ao meu lado. - Me desculpa. 
- Pelo quê? - Disse confuso.
- Por ter praticamente te obrigado a fazer sexo comigo. - Ela falou com vergonha, suas bochechas ficaram rosadas.
Bufei - Como se você tivesse realmente feito muito esforço. - Eu revirei os olhos e ri.
- Pois é, pensei que você fosse mais difícil. - Ela sorria de forma doce, me peguei fixado nela.
- Isso é tão errado. - Falei baixo me lembrando da Luiza.
- Eu sei que é. Além de toda confusão que tem na sua vida, eu tenho namorado ainda. - Ela falou sem culpa nenhuma.
- Desculpa a intromissão, mas você não parece gostar dele. - Ela deu de ombros.
- Eu namorei ele minha vida toda, meu único namorado, a unica pessoa que eu tinha feito alguma coisa, mas então... - Ela parou de falar e desviou o olhar de mim.
- Então...? - Coloquei a mão em seu queixo e puxei seu olhar de volta.
- Então meio que do nada eu não tenho mais vontade de ficar com ele ou perto dele. - Ela disse olhando nos meus olhos, sem piscar. 

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