Inevitável - Capitulo 2

- Aguenta sim. Você já deu banho do Felipe, agora eu vou tomar o meu.

- Mas nós vamos lá agora?

- Sabe que são uma hora e meia de carro ate a casa da minha mãe, quero chegar lá na hora do almoço.

- Tudo bem então, vai La se arrumar.

Ela subiu as escadas correndo. Eu era louco por essa mulher, fazia tudo por ela. Mas ir à casa da mãe dela era tarefa difícil. A irmã dela não me suportava e eu também não gostava dela. A menina parecia que fazia de tudo para implicar comigo o pior é que eu nunca tinha feito nada contra ela.

Sophia era loira, com olhos azuis e um corpo escultural, ela é linda realmente qualquer homem babaria, qualquer homem que não tivesse ao seu lado a morena que eu tenho.

Luiza demorou cerca de uns 45 minutos pra se arrumar totalmente, incluindo maquiagem. Ela desceu as escadas e quando eu a vi estava de boca aberta.

- Meu Deus isso tudo ai é mesmo meu?

- Você é muito bobo sabia? – Ela me disse rindo e pegou o Felipe do meu colo.

- Eu tenho a melhor e mais linda mulher do mundo e nem posso elogiar? Mas que vida injusta! – Eu fingi indignação.

- Vamos logo meu dramático. - Ela falou saindo pela porta.

Eu a segui e tranquei a porta, fomos para o carro, ela colocou nosso filho na cadeirinha e seguiu para o banco do carona.

- Dirija com cuidado. – Ela sempre me dizia a mesma coisa, porquê eu tinha uma misteriosa paixão pela velocidade.

- Você me diz isso toda vez né? – indaguei.

- Claro você dirige feito um louco.

- Sou pior na moto você sabe né?!

- Por causa disse que não gosto de andar de moto com você, agora vamos logo!

Saímos de casa ás 10:26, o caminho longo e engarrafado, fez com que chegássemos 12: 15. Luiza tocou a campainha, sua irmã veio nos atender.

- Lu, que surpresa! – Ela disse feliz ao ver a irmã. - Ah é claro que você tinha que vir junto – Fez cara de nojo ao olhar pra mim.

- Dona Sophia da pra tratar meu marido bem? – Ela a repreendeu.

- Claro maninha. Oi Micael – Ela disse forçando um sorriso.

- Oi Sophia – Falei revirando os olhos.

- Ah muito bem, agora nós podemos entrar.

Nós entramos na casa e Sophia pegou o Felipe dos braços da minha morena. Os pais dela logo vieram nos cumprimentar.

- Olá Micael – Disse D. Branca super simpática após dar um abraço em Luiza e dar um beijo na testa do neto.

- Oi – Eu disse sorridente para minha sogra e para meu sogro que também se encontrava na sala, mas que pouco falava.

- Trouxeram o Felipe pra ver a vovó – Ela balançou o sobrinho – Né Felipe?

Ele riu pra tia.

Eles tinham a mesma gargalhada gostosa de ouvir. Eu sorria feito um bobo ao observar minha família.

- Se foi pra me visitar o que ele ta fazendo no seu colo e não no meu? – Minha sogra disse.

- Porque eu gosto mais do colo da titia – Ela disse fazendo voz de bebê, como se o Felipe tivesse falado.

Eu tentei me segurar, mas revirar os olhos foi incontrolável.

- O que foi? – Ela me perguntou já estressada

- Cara me erra – falei, estava sem saco pra aquela garota mimadinha e chata.

- Hey, será que eu consigo ter minha família completa e feliz por alguns instantes? Sem os dois ficarem brigando?

- Claro meu amor, não tô a fim de briga, só que sua irmã não coopera. – Disse sem olhar pra loira.

- Cara me erra – Ela me remendou.

Mas uma vez revirei os olhos, mas que menina infantil e chata.

- Então, vamos almoçar? – Renato, meu sogro havia perguntado.

-Só se for agora – Disse Luiza e eu ri.

Ela me encarou séria.

- Que fome é essa, amor?

- A fome de quem amamenta meu lindo.