- Não tem nada acontecendo aqui. - Luiza deu de ombros.
- Aham, e eu agora sou cega pra não perceber o Micael irritado com você Luiza. - Falei brava e Micael suspirou.
- Não é nada demais, amor. - Se aproximou e deu um beijo na minha testa.
- Eu continuo querendo saber. - Cruzei os braços.
- Micael tá com raivinha porque eu falei pro juiz que queria separar quando descobri estar gravida. - Ela rolou os olhos e eu olhei pra Micael.
- Não. Você disse que queria me largar e só não fez isso porque aquele imbecil não deixou. - Sua voz era grave e eu estava realmente me irritando com aquela briga idiota.
- Ué, eu não ia criar um filho sem pai, desculpa. - Deu de ombros e eu vi nos olhos do Micael a ira.
- Não consigo acreditar que fiquei quase um ano sofrendo por você. - Se levantou e saiu da mesa bravo. Eu encarei Luiza e ela deu uma mordida no pão.
- Que foi? - Disse cínica.
- Você podia pegar leve com ele né? - Pedi e ela rolou os olhos em resposta.
- Micael tem que parar de se doer pelas coisas que passaram. Isso não é normal. - Ela deu de ombros. - Tem que superar, ele agora ama você.
- Mas é o filho dele, se essa historia toda envolvesse só vocês dois tudo bem. Agora o filho que ele tanto ama é golpe baixo. - Ela deu de ombros.
- Eu já tentei de me desculpar por todo mal que eu causei, mas acontece que não tem desculpa. Sophia, não vou me martirizar pra sempre. - Suspirei.
- Vou lá em cima ver como ele está. Passam o olho na Emily? - Eles assentiram.
Eu subi e quando cheguei no quarto encontrei Micael mexendo no celular. Ele guardou imediatamente assim que me viu e eu estranhei aquilo, mas resolvi que não era a hora de saber o que era.
- Você tá bem? - Ele deu de ombros.
- Minha vida toda foi uma mentira e agora tenho que aturar as duas pessoas que mais me enganaram aqui na minha casa. - Eu respirei fundo.
- Não pode deixar isso te irritar sempre. Já aconteceu, é a vida. - Ele desviou o olhar.
- Não foi com você que aconteceu, você não tem como saber o que eu senti.
- Não precisa ser grosso comigo. - Eu me sentei na cama e ele me abraçou.
- Desculpa. É que toda essa historia me irrita a cada dia mais. - Passou uma das mãos pelo cabelo. - Você não tem culpa. Eu te amo.
- Aham. O que era no celular, Micael? - Eu tinha decidido não falar, mas a minha curiosidade era mais.
- Nada, eu tava jogando. - Deu de ombros.
- E guardou o celular quando eu cheguei? - Ergui uma sobrancelha e ele me olhou indignado.
- Você tá achando que eu tô mentindo pra você? - Parecia ofendido.
- Eu espero que não. - Levantei e sai do quarto voltando pra perto da minha filha que estava chorando no colo da minha irmã. - Tá com saudade da mamãe né amor? - Ela sorriu quando eu a peguei em meus braços.
- Muito mimada essa Emily hein. - Luiza brincou e eu sorri pra ela.
- E vai ser ainda mais.
Nove dias se passaram desde a audiência e esse era o primeiro final de semana de Lucas na nossa casa. Ninguém queria aquele mala ali e eu sabia que ia dar problema, mas não tinha como evitar. Ele ia aparecer só pra criar problemas, isso era fato.
- Ele podia desistir e sumir de vez. - Micael disse enquanto almoçávamos.
- Até parece. - Dei de ombros e comi mais uma garfada.
- O cara quer pegar a Luiza de novo e inferniza a vida da gente. Como isso é possível?
- Micael, Felipe está aqui. Não precisamos falar disso agora. - Ele assentiu e sua expressão era triste. Partiu meu coração vê-lo daquele jeito.
Terminamos de almoçar e eu estava com a minha menina sentada no chão da sala e Felipe estava junto comigo. Micael tinha ido tomar um banho.
- Tia Soph, eu vou ter que chamar aquele cara de pai? - Felipe parecia com medo. - Não gosto dele.
- Não amor, só se você quiser.
- Não quero ver ele. - Eu suspirei.
- Nem a gente amor. Mas tem que acontecer. - Ele olhou pra baixo e pegou a mãozinha da irmã.
- Eu queria que você e o Micael fossem meus pais igual são da Emily. - Ele estava chorando.
- Ei, nunca mais repita isso perto do seu pai. Micael vai ficar chateado se ouvir você dizer que ele não é seu pai. - Ele assentiu. - Ele sempre vai ser seu pai. Independente de qualquer coisa. Entendeu?
- Sim, tia. - Dei um beijo na sua testa e ouvi a campainha tocar.
- Vou atender, fica aqui com a sua irmã. - Emily estava deitada de bruços no tapete. Então eu levantei e fui abrir a porta pra aquele imbecil de uma vez.
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continuaaa
ResponderExcluirContinuaa pleaseee
ResponderExcluirMmmaaaiiiisssss. Possttta bonus
ResponderExcluirAté eu fiquei curiosa pra saber oq ele fazia no celular kkkk só Qro ver essa visita do chatolucas
ResponderExcluirEu tbm queria Felipe
ResponderExcluirEita!!! Continua logo
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