- Está louca? - Foi a unica coisa que me disse.
- Não, estou falando super sério.
- Sophia, não acho que você está em posição de querer exigir alguma coisa. - Me olhou com a testa franzida.
- Micael, por favor. - Implorei.
- Não, eu não vou mudar. Cris é uma excelente profissional.
- Eu sei que vocês já passaram do profissional. - O olhei desconfiada e ele riu.
- Ok, nós conversamos sobre assuntos aleatórios as vezes, mas nada demais Sophia. Que implicância.
- Eu tô pedindo, pelo nosso bem, pelo bem do nosso casamento. - Juntei as mãos e ele riu com ironia.
- Não tem "nosso casamento".
- Caramba, dá pra facilitar? - Falei um pouco alto e minha menina resmungou no berço.
- Sophia, nada que você disser, vai me fazer mudar de psicologa. - Focou seu olhar no mobile balançando no berço de nossa filha.
- Vamos conversar na sala?! - Ele negou com a cabeça. - Micael, não pode ficar com raiva de mim pra sempre.
- Pra sempre? Não tem nem um dia. - Ele riu e eu pensei que estivesse com o humor um pouco melhor.
- Eu quero me entender com você, parar com essas brigas chatas. - Ele suspirou e elevantou de onde estava sentado, saindo do quarto. Eu o segui e nós paramos na sala.
- Quando eu fizer alguma coisa e você ficar de bico me negando sexo, você vai ver. - Se aproximou de mim e me deu um beijo na testa.
- Tá me perdoando? - Sorri e ele me encarou.
- Não, só não vou ficar brigando atoa, faz mal pras crianças. - Eu assenti.
- Isso quer dizer que a gente pode fazer sexo? - O olhei maliciosa e ele gargalhou.
- Você não era mais tão safada assim.
- Reconciliação exige isso. É uma regra. - Tirei minha blusa e ele parou de rir.
- Você é uma droga mulher. - Me encarou e então pensou. - Devíamos ir para o quarto. Felipe pode passar por aqui...
- Luiza levou o Felipe pra casa do seu pai. - Ele então sorriu, veio me beijar e nós fizemos amor.
Estava deitada no peito de Micael, ele acariciava meu cabelo e meus olhos estavam fechados. A unica coisa que eu sabia é que brigaríamos novamente quando eu tocasse no assunto daquela psicologa. Mas estava tão bom ali que eu realmente não queria falar nada. Até que ouvi Emily chorando.
- Fica ai, deixa que eu pego ela. - Micael deu um beijo na minha testa e se levantou vestindo o short.
Eu peguei meu celular e olhei as mensagens, nada de interessante, mas dai o telefone dele tocou. Ele tinha deixado ali, ao lado do meu, em cima do criando mudo.
Conflitos internos sobre atender e gerar uma briga e poder falar umas verdades pra aquela cidadã.
Eu olhei, ver o nome "Cris" tocando me irritou, mas eu optei por não mexer. Depois de um tempo ele voltou com Emily no colo e eu me levantei, ainda sem roupa para pega-lá.
- Meu celular tava tocando? - Perguntou desconfiado e eu assenti. - Você atendeu?
- Não. Se eu atendesse ia xingar sua psicologa querida. - Ele riu.
- Você é a melhor pessoa que existe. - Me deu um abraço.
- Precisamos conversar sobre ela, amor. - Ele me encarou, esperando que eu terminasse de falar. - Ela vai ficar fazendo a gente brigar.
- Só se você deixar. - Deu de ombros. - Sophia, você não precisa estar insegura por causa disso. Eu não quero aquela mulher. Nunca vou querer mulher nenhuma.
- Não sou insegura. - Fiz bico e ele riu de novo.
- Tô vendo. - Bufei. Olhei minha menina e ela já estava pegando meu peito, já que eu estava sem roupa.
- Micael, quando eu estava na escola, eu conheci o Marco...
- Você tá pelada na minha frente e vai falar desse cara? - Fechou a cara.
- Depois eu que sou o inseguro. - Foi a minha vez de rir. - Quando eu conheci e me apaixonei por ele, foi algo instantâneo, só que ele tinha uma namoradinha...
- Sophia, que safada, não pode roubar os homens das outras. - Ele gargalhou.
- Eu descobri depois, mas pra falar a verdade não me importei. Essa menina, era a sua nova amiguinha ai. - Ele arregalou os olhos, mas deu começou a rir.
- Tá com medo das voltas do mundo é? - Eu peguei com a mão livre o travesseiro e joguei nele.
- Não! - Disse rápido. - Na verdade, eu estou.
- Viu, pagar os pecados de antigamente.
- Micael, isso não tem graça, até porque você é mais ciumento que eu e quer me julgar ai. Eu queria ver se fosse ao contrario. - Disse com um bico gigante.
- Sophia, ela nem sabe seu nome. - Disse entre risos. - Ela com certeza não fala comigo só pra se vingar de você porque roubou o namoradinho de escola dela.
- Será? - Ergui a sobrancelha e ele veio me abraçar.
- Relaxa, linda. Você é o amor da minha vida. - Me beijou
- Pode deixar que se a Cris fizer qualquer coisa eu corto ela na hora.
- Ok - Respirei fundo. - E vai me contar pra eu ir atras dela.
- Até parece. Não quero você arrumando briga por ai.
- Exclusividade sua né, gato? - Eu ri e olhei pra baixo quando minha pequena largou meu peito. - Não fica de papinho do dia todo pelo menos.
- Sophia, não precisa me regular. - Rolou os olhos.
- Otimo, vou então arrumar um psicologo bem gato. - Ele arregalou os olhos.
- Não inventa. Até onde eu sei você não tem nada que precise de tratamento. - Eu ri e coloquei minha menina de bruços na cama pra começar a me vestir.
- Ué, meu "namorado" de conversinha com outra mulher é bem traumático. - Eu falei já rindo.
- Ok, você ganhou, eu vou cortar ela um pouco tá? - Eu sorri debochada.
- Muito bom. - Mandei um beijinho no ar.
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❤❤❤❤ adorei continua
ResponderExcluirmica fala da sô mas tbm tem muito ciume dela kkkk esses dois são demais
ResponderExcluirAgora vcs podem conversar né? Só transar não resolve crise
ResponderExcluirMtttf bmm. Pfff nam abandona essa web tah bm dimais. Nam acaba tao cedo. Posta mais. Booonuuuuss
ResponderExcluirMmmmmaaaaaaiiiiiiiisssssssss
ResponderExcluirlindooooo adoreiiiii
ResponderExcluirDdddiiiiimmmmaaaaaiiiiiiiisssssssssss
ResponderExcluirContinuaa pleasee
ResponderExcluirBonus
ResponderExcluirPosta maisss
ResponderExcluirDddddddddd+++++++++++++++++++++++++
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