- Não era pra ter combinado nada. – Briguei ao pegar o
celular.
- Acho que vocês já passaram dessa fase né? – Ela me deixou
sem resposta. – Você quer ir, filha?
- Claro que quero! – Ela bateu palmas e deu pulinhos.
- Então pronto, você vai. – Ela abraçou Jessica.
- Você não tem autoridade pra fazer isso, Jéssica, sabe
que eu não quero a aproximação das duas.
- Não tenho? – Ela levantou a sobrancelha. – Por que não
sou mãe dela mais?
- Eu não disse isso... – Cocei a cabeça procurando por
palavras.
- Mas foi o que pareceu. – Disse brava.
- Ei, também não é pra vocês brigarem por causa dela. –
Laura se colocou em nosso meio tentando de alguma maneira apaziguar aquela
situação. Eu ri com ironia.
- Beleza, então deixa de querer aproximação com aquela
mulher. – Ela bufou.
- Não pede isso pra menina, é a mãe dela. – Jéssica como
sempre defendeu.
- Grande mãe. – Estava me irritando. – ELA FOI EMBORA.
ELA REJEITOU VOCÊ E REJEITOU A NOSSA FAMILIA, PAREM DE QUERER TRAZER ESSA
MULHER PRA DENTRO DA MINHA CASA.
- Se quando eu crescer eu tiver um marido tão chato
quanto você, eu também vou embora. – Laura respondeu com a voz baixa e saiu da
sala, nos deixando a sós. Eu estava sem reação depois das duras palavras que a
minha filha me disse. Me sentei no sofá e coloquei as mãos no rosto.
- Acho que tá na hora de você parar de mentir pra si
mesmo. – A voz calma de Jéssica me fez levantar a cabeça e encará-la.
- E em que eu tô mentindo? – Perguntei com muita ironia.
- Você está fingindo ter uma raiva de algo que você
parecia ter esquecido. Micael, vou te fazer uma pergunta e quero a resposta
verdadeira. – Eu apenas assenti. – O que aconteceu depois que vocês ficaram?
- Não vamos entrar nesse assunto. – Me levantei e peguei
minha maleta. – Tenho que trabalhar. – Ela suspirou e eu dei um beijo em sua
testa antes de sair. Já do lado de fora olhei mais uma vez o outdoor com a foto
de Sophia e percebi uns marmanjos olhando do outro lado da calçada, esse
simples gesto conseguiu me irritar ainda mais e eu entrei no carro afim de não
arrumar uma briga por besteira.
- Beijo, Luinha. – Disse saindo de seu apartamento.
- Mas essa menina está muito feliz, será que é por que
vai ver a filha ou o ex? – Lua debochou enquanto caminhávamos para a porta.
- Minha filha, se Deus quiser, não vou encontrar Micael
hoje. – Juntei as mãos como se estivesse orando. – Beijo amiga, depois a gente
se fala.
Sai de seu apartamento com um
sorriso de orelha a orelha, eu não podia acreditar que finalmente eu ia poder
passar um tempo com a minha menina. Saber que era por causa da Jéssica me fazia
sentir mil vezes mais culpada.
Eu tinha ido ao apartamento de
Lua pedir a ela o carro emprestado, ainda não tinha saído minha grana esse mês
e eu não tinha comprado um carro ainda. Cheguei na porta da escola dela um
pouco mais cedo do que deveria, mas nada me tirava o sorriso do rosto. Quando
vi as crianças saindo eu me aproximei de alguns pais que esperavam ali na
porta.
- Olá, nunca te vi por aqui. – Uma mãe simpática me disse
com um sorriso.
- Pois é, primeira vez que venho buscar a minha filha! –
Disse com todo o orgulho que eu podia.
- Você me parece muito feliz. – Eu olhei pra frente a
espera da minha menina.
- E você não tem noção! – Respondi e então dei um passo
assim que vi que Laura estava pra sair, mas ela foi barrada pela inspetora que
estava liberando as crianças no portão.
- Ainda não vi sua mãe aqui, Laura. – Sua voz não era
rude, mesmo assim eu me irritei.
- Eu estou aqui, não está me vendo? – Meu tom não era nem
um pouco educado.
- Você não é a mãe da Laura, a mãe dela é a Jessica. – Eu
ia responder, mas Laura se antecipou.
Continuaaa, coitada da Soph tá passando por tudo isso o Micael tem que assumir logo que ama ela é deixa a Jessica encontra um cara que ame ela de verdade.
ResponderExcluirque abusada essa mulher, conttttttt
ResponderExcluirMika deixa d ser burro vai Sophia . Pega seu gato
ResponderExcluirVai Sophia pega o mika
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