- Você não deve se meter nessa briga de adultos,
Laurinha. – Eduardo tinha a voz calma e serena, ele sempre teve um dom pra
falar com crianças.
- A culpa é dela que a minha mãe foi embora. - Ouvi minha
filha fungar, aquelas palavras feriram meu coração mais ainda.
- Como pode dizer uma coisa dessas? – Parecia espantado.
– Sophia te ama como ninguém, e ela gosta da Jéssica também. Ela pediu a ela
que não fosse embora, eu sei que você ouviu ela dizer isso.
- Meu pai disse que ela mente, como posso descordar do
meu pai, Sophia já foi embora uma vez. – Lagrimas completamente involuntárias
escaparam do meu rosto ao ouvi-la dizer aquilo e ainda me chamar de Sophia.
Eu não ia ter coragem de vê-la
dizer aquilo na minha cara, eu era covarde demais pra isso. Então eu sai dali e
fui andando o mais rápido que eu podia pelo corredor até a sala, Micael, Lua e
Arthur ainda conversavam sobre alguma coisa, eles estavam rindo, provavelmente
de mim. Eu olhei no rosto deles e nenhuma palavra foi dita, o olhar no rosto de
Micael me lembrou o meu Micael, mas ao invés de eu xinga-lo ou dizer qualquer
besteira, eu passei por todos eles e fui para o meu apartamento.
- O que será que aconteceu com ela? – Perguntei aos meus
amigos, Sophia tinha acabado de passar por aqui com o rosto coberto por
lagrimas e por mais que eu quisesse ignorar, meu coração continuava a se
preocupar com ela.
- Deve ter sido seu beijo, vai ver você perdeu a pratica.
– Arthur disse rindo e Lua o acompanhou.
- Haha, que engraçado. – Fiz careta, não gosto de pensar
que ela ficou assim por causa do meu beijo, porque no fundo eu vi como ela se
animou debaixo do meu toque. – Ela saiu daqui com raiva, não chorando. Alguma
coisa aconteceu.
- Olha, você desperta muitas sensações na nossa
amiguinha. Sei que você não gosta, mas lagrimas são comuns. – Fiz outra careta,
odiava saber que eu era motivo das lagrimas dela, eu gosto que ela fique
irritada e que não tenha paz, mas chorar assim...
- Impossível, Laura deve ter falado alguma coisa. – Dei
de ombros e fui andando com Lua e Arthur para o quarto da minha afilhada, onde
minha filha estava. Eu infelizmente entrei e vi minha filha abraçada aquele
namoradinho da Sophia, isso me deu um ódio mortal.
- Larga a minha filha. – Disse ríspido e Arthur revirou
os olhos.
- Não da chilique, Micael. – Lua colocou a mão no meu
ombro e eu respirei fundo.
- Onde a Sophia está? – Aquele mané disse com aquele
sotaque mais ridículo que ele.
- Sophia chegou a vir aqui falar com você, filha? – Ela
negou com a cabeça e então eu me preocupei.
- Sinto informar, Micael, mas você deixou ela mais
chateada do que o normal.
- Dá um tempo, Lua. – Disse com raiva.
- Onde está a minha mãe? – Laura perguntou e Micael
levantou uma sobrancelha.
- Voltou a chamar ela de mãe? Você perdoa muito fácil.
- Micael! – Lua me repreendeu. – Deixa a menina se
entender com a mãe, você também deveria.
- Não tô afim de me entender com ninguém, Lua Maria. –
Olhei pra minha filha. – Vamos pra casa.
- Será que alguém pode responder onde está a minha loira?
– Aquele cara perguntou e eu não sei porque, mas quando ele usou aquele pronome
possessivo eu fiquei cego de raiva.
- Ela não é sua! – Minha voz grossa e com raiva não era
nada agradável de ouvir, mas aquele ser, nem se assustou.
- Você não sabe. – Ergueu uma sobrancelha e sorriu de
lado. – Fica longe da Sophia. – Deu um beijo na testa da minha filha. – Tchau
princesa, pensa no que eu te falei. – Ela assentiu. – Gente, me desculpem, não
era assim que eu esperava conhecer vocês.
ai tadinha da soph :((((( continuaaaa
ResponderExcluirContinuaa
ResponderExcluirContinuaa, o Micael tá de palhaçada né?! Faz eles se acertarem logo
ResponderExcluirNossa essa doeu até em mim, vida da Soph ta um caos
ResponderExcluirSó esperando por mais
ResponderExcluirMicael consegue ser tão infantil
ResponderExcluirVai atrás dela micaeeeeel
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