Futuro Planejado - Capitulo 30

- Sophia eu... - Ele se interrompeu, fechou os olhos novamente e respirou fundo. - Eu já amei demais uma mulher e quebrei a cara depois. Eu sinceramente não espero que isso aconteça de novo, então se for pra ficar com esse cara depois, é melhor ir agora...

- Não, para! - Eu já estava nervosa. Ele tava falando besteira. - Eu não quero ficar com o Léo de novo, ele pra mim é só um ex, só passado. Por favor acredita!

Eu pus as mãos em seu rosto o virando pra mim, após um tempo ele abriu os olhos. Ele tinha um olhar muito angustiado, parecia até medo. Eu não queria que isso acontecesse. Ele era no fundo um frágil menino que precisava ser cuidado com todo amor possível e eu com certeza tinha esse amor.
Ficamos nos encaramos sem dizer uma sequer palavra. O vento soprava meu rosto e me trazia o leve aroma de seu perfume refinado misturados com o de algumas flores ali do jardim. 

- Eu te amo, muito. Mais do que eu posso suportar Sophia. - Ele me dizia como explicação a alguma coisa, e também como se não quisesse que isso fosse acontecer.
- Eu também te amo muito meu amor, por isso eu peço, não acredita nele.

Ele balançou a cabeça negativamente, parecia que para esquecer alguns maus pensamentos ou algumas lembranças ruins. Ele se livrou das mãos que eu tinha em seu rosto e segurou minha nuca, me puxou lentamente e encostou seus lábios nos meus. Não era um beijo comum, ele estava descaradamente me provocando. Senti a ponta de sua língua passar pelo meu lábio inferior, logo depois ele deu uma mordida de leve no mesmo.

- Acho que aqui não é lugar pra isso - Eu disse abaixando a cabeça tentando fugir do que ele me proporcionava.
- Nós estamos sozinhos aqui. - Ele disse com cara de safado, mordendo o lábio.
- Nós estamos na casa dos meus pais e pior ainda no jardim, qualquer hora pode aparecer alguém. - Eu estava exitada mas também com um pouco de medo.
- Relaxa! - Foi a unica coisa que ele me disse antes de se aproximar e me beijar novamente.

Relaxar? Eu estava muito tensa e ele parecia que já era Expert em fazer coisas proibidas. Alternou beijos entre meu pescoço e minha boca com aquelas mordidinhas de deixar qualquer mulher louca de desejo. Ele me alisava com a mão livre, por que a outra segurava minha nuca ainda. Usou a mão livre pra apertar um de meus mamilos que agora estavam enrijecidos e eu gemi em resposta.
Ele saiu de meu pescoço e foi até meu ouvido onde sussurrou um "shh" de forma bem sensual.

- Se você quiser brincar, vai ter que controlar esses gemidos! - Ele disse com um sorriso debochado no rosto.
- Você é um homem mau. - Eu disse irônica.
- Por que minha linda, só estou te oferecendo prazer. - Disse cínico.
- Uhum, então continua, prometo ficar quietinha. - Eu sussurrei pra ele, me sentindo uma tarada.

Sem mais conversas ele passeou com sua mão um pouco mais abaixo, entre minhas pernas. Apertou minhas coxas e as acariciou de uma forma quase irresistível de se ficar em silencio. Chegou ao centro delas e alisou por cima da minha calcinha, ele parecia me torturar lentamente. Eu já não estava aguentando mais.

- Micael... - Eu murmurei - Por favor.
- Calma amor, não faremos nada demais aqui, não é o lugar apropriado. - Senti seu sorriso em minha pele que ardeu com tesão.
- Por favor. - Eu implorava, precisava daquilo.
- Não princesa...

Em resposta aos meus pedidos ele afastou um pouco minha calcinha e passava a mão agora diretamente em mim. Senti ele deslizar um, depois o outro dedo dentro de mim e começar com uma doce e um pouco doentia tortura. O ritmo era lento, eu aproveitava e mesmo assim queria que fosse mais rápido. Até que cessou. 
Era como se eu estivesse em uma nuvem, flutuando e de repente tivesse caído. Olhei seriamente para Micael que só tinha um sorriso nos lábios.

- Por que parou? - Peguntava um tanto quanto desolada. - Tava tão bom.
- Porque estamos tempo demais aqui fora. Já devem vir nos procurar. - Se fingia de preocupado.
- Vai me fazer esperar até chegar em casa? - Agora meu tom era mais irritado.
- Acho que sim, não queremos que sua familia presencie uma cena - Disse dando uma risadinha - E eu não quero que vejam minha esposa sentindo prazer, você é um pouco escandalosa.
- Ah que absurdo - eu disse me levantando e ele logo depois. - Não fala assim de mim.
- Ok, desculpa amor, mas enfim, a sobremesa, nós também não comemos.
- Vamos. - Eu disse emburrada, demos as mãos e caminhamos juntos até a porta de entrada dos meus pais, ele tinha um sorriso irônico e perfeito nos lábios, já eu um bico bem grande.


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Gente, o que acharam desse capitulo??
#TôUmPoucoInsegura