Senti as mãos de Micael me segurarem por trás.
- Bom, acho que minha esposa tem que dançar um pouco
comigo agora.
- Se você acha. – Disse o Leo debochado e sorrindo
irônico. Ele me soltou e se afastou.
Olhei Micael.
- Nós já dançamos.
Ele segurou meu braço tão forte que doeu.
- Você nem cogite a ideia de me trair.
- Não vou te trair, mas você vai ter que conviver com a
ideia de que eu amo outra pessoa, e não você.
- Acho que posso viver com isso, afinal você ainda vai
aprender a me amar.
- NUNCA! Escreve isso.
Paramos de conversar e continuamos a dança, eu não fazia
a mínima questão de fingir alegria ou de ao menos sorrir para as fotos. Ele
fazia. Parecia a pessoa mais feliz do mundo.
A única coisa que eu pensava era: Por que não fui prometida
ao Leo?
Fiz essa pergunta ao meus pais um milhão de vezes, e ele
sempre me disseram que o destino não quis assim. Cara, o destino então só faz
coisas ruins na minha vida.
A festa se passou calma e sem grandes emoções. Acabou
antes da meia noite.
- Vamos embora – Micael disse me olhando.
- Já? Eu não quero ir agora.
- Sophia, eu quero ir pra casa.
- Tudo bem, vamos. Posso me despedir do pessoal?
- Seu namoradinho já foi embora.
- Quem dera ele fosse meu namoradinho.
Ele pareceu respirar fundo.
- Vai se despedir, e me encontre no carro em 10 minutos.
- Tá bom.
Sai dali e fui falar com minhas amigas da faculdade.
- Meninas, vou embora. – Disse num tom meio triste.
- Ai amiga, não fica assim. Seu marido é um gato. – Lua
disse tentando me empolgar.
- Você acha? Leva pra você! O que tem de bonito tem de
insuportável.
- O que vai fazer agora a noite?
- Sexo que não. Eu não tenho vontade.
- Sophia, uma hora vai ter que encarar. – Mel me
alertava.
- Eu sei. Mas o quanto eu puder enrolar, eu enrolarei.
Agora vou indo, antes que ele volte.
Dei um beijo na bochecha das duas e me virei para a
porta. Lá na entrada eu arremessei o buquê, ele caiu nas mãos de Mel. Sorri
para ela e então sai cumprimentando mas algumas pessoas enquanto eu passava.
Entrei no carro e suspirei.
- Que demora heim
- Me desculpa, tava falando com as meninas.
- Tudo bem, hora de irmos pra casa.
O motorista dirigiu calmamente, o silêncio entre nós dois era insuportável. Não entendo por que não voltei atras e disse que não naquele altar. Quando o carro parou e eu tive que descer, olhei aquela casa e comecei a chorar. Micael veio ate mim, e me pegou no colo.
- Não chora.
- Você nem se importa.
- Não gosto de ver mulher chorando.
- Vamos entrar? - Eu disse logo cortando o assunto.
- Vamos sim.
Ele me carregou pela soleira da porta e eu cada vez mais acreditava estar em um pesadelo.Ele me levou para o nosso quarto.
- Quer um pouco de privacidade?
Eu o olhei no fundo de seus olhos e vi o que ele planejava.
- Eu não vou fazer sexo com você.
- Você é minha esposa.
- Não por opção.
- Isso não importa, você é minha esposa.
- Não vou fazer, você vai ter que me forçar.
- Sophia...
- Eu não quero!
Ele passou as mãos no rosto e respirou fundo.
- Tudo bem, não vou te forçar a nada hoje, mas isso não será para sempre.
Então ele saiu do quarto e eu sentei aliviada na cama, naquela noite não seria...
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Genteeee, voltei!
Não avisei a vocês, mas meu carregador estava ruim. Hoje um amigo meu comprou pra mim um novo!!
Ameeei *-* Quero Bônus *-*
ResponderExcluirAdorei queo mais pfv
ResponderExcluirPosta mais ,quero um bônus
ResponderExcluirPosta maissssssssss
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