- Graças a Deus –
Ouvi uma voz de homem, tentei virar a cabeça para ver quem era, mas não
conseguia, todo meu corpo doía. – Você esta bem?
- só não consigo
virar a cabeça. – Respondi e reconheci, era meu pai que estava ali.
- Você deu o maior
susto na gente hein. – Dessa vez era meu irmão.
- o que aconteceu?
Não me lembro de quase nada!
- Você, Luiza e
Felipe sofreram um acidente de carro. Algumas pessoas dizem que o carro capotou
algumas vezes.
- E o Felipe como
está? E a Luiza? – Me desesperei.
- Calma Micael,
Felipe quebrou o bracinho, mas não corre nenhum perigo – Meu irmão me tranquilizou.
- ufa ainda bem,
mas e a Luiza?
- Ela... ela... –
Ele não conseguiu completar, o que havia acontecido de tão ruim assim?
- Fala Marlon –
Olhei pro meu pai – Ou então me fala o senhor, como a Luiza está?
- Ela não resistiu
filho.
Eu não conseguia
acreditar naquelas palavras. A mulher da minha vida estava morta? A ficha não
me caia, já estava ficando com mais dor de cabeça.
- Não é possível.
Ela esta bem, eu sei que está.
- Filho você vai
ter que ser forte, seu filho vai precisar muito de você.
Meu filho, ainda
tinha o Felipe, ele tinha apenas 8 meses e já não tinha mais mãe.
Comecei a chorar,
me desesperei, precisava levantar e ir ver ele.
- Calma Micael,
você não tem condição nenhuma de levantar – Meu irmão falou e era verdade. Me
analisei e vi que eu tinha a perna esquerda quebrada, o tórax estava enfaixado
e tinha uma faixa que passava pela minha testa envolvendo minha cabeça. É
realmente eu não tinha condições de levantar, então mais uma vez e mais forte
eu chorei.
Acho que apertaram
um botão durante a minha crise, por que do nada entraram alguns enfermeiros no
meu quarto e aplicaram uma dose de calmante no meu soro. Aos poucos os olhos
foram pesando e eu apaguei de novo.
Quando acordei
novamente eles ainda conversavam.
- Minha cabeça toda
hora dói mais. – Eu disse levando uma mão que não estava presa ao soro até a
testa.
Marlon e meu pai me
olharam.
- Vai passar meu
filho, como você está? – Meu pai estava muito preocupado.
- Fora a cabeça e a
tristeza? Tô levando.
E foi só lembrar da
minha amada mais uma vez pra eu ficar desnorteado e lagrimas escaparem
involuntariamente pelos meus olhos.
- Como vou viver
sem ela? Como vou cuidar do Felipe? – Eu dizia em meio a lagrimas.
- Calma irmão, todo
mundo te ajuda, ninguém vai te deixar sozinho agora e em nenhum momento. – Ele
tentava me confortar mais não adiantava, eu não precisava de palavras ali,
mesmo que fosse as mais belas, eu precisava dela e só dela.
- Quanto tempo eu
fiquei apagado?
-Eles te doparam
desde ontem na hora do acidente ate a ultima vez que você acordou que devia ser
umas 17 horas. – Disse meu pai
- Sério que eu
fiquei isso tudo apagado? Quando será o velório da Luiza?
que triste, a web ta mt bom to adorando continua
ResponderExcluirPosta mais por favor
ResponderExcluirBónus
ResponderExcluirEu tô adorando continua
ResponderExcluirEu sou apaixonada por suas histórias continua por favor
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