Sophia pegou um táxi e foi em direção ao restaurante, sabia que único lugar que encontraria Jorge era lá. Pagou o motorista e entrou no restaurante. Rael foi o primeiro a vê-la.
- Sophia! – Disse com um sorriso. – Quanto tempo você não aparece por aqui.
- Muitas viagens, Rael. – Sorriu ao então metre. – Você está
muito bem nessa sua nova função! – Ele ajeitou a gravata, agora trabalhava de
terno. – Parabéns pela promoção.
- Obrigada, Sophia! – Seguia sorrindo. – Quer que eu te
acompanhe até a cozinha?
- Não precisa, vou lá no escritório falar com Jorge
primeiro! – Avisou. – Até mais! – Deixou o jovem metre pra trás e caminhou rumo
a sala de Jorge. Deu batidinhas na porta até ouvir o sogro gritando entra. –
Olá! – Cumprimentou os dois, se surpreendeu ao ver Anthony na sala.
- Que surpresa, Soph. – Jorge se levantou pra abraçar a
nora. – Não sabia que estava na cidade.
- Poisé, até quando eu não sei. – Sorriu. – Mas por enquanto
estou.
- Pode começar a ficar um pouco mais. – Tony falou e logo
deu um abraço em Sophia. – Meu irmão morre de saudades, só fala de você,
ninguém aguenta. – Sophia soltou uma gargalhada. – Eu estou falando seríssimo.
- Eu vou tentar ficar mais mesmo! – Puxou uma cadeira pra
sentar. – Mas hoje eu vim aqui pedir um favor.
- Eu não sei porque me surpreendo, você nunca vem aqui só
pra me ver, não é mesmo? – Jorge alfinetou e foi se sentar em sua cadeira. –
Quer que o Micael saia que horas hein?
- Nossa, Jorge. – Sophia arregalou os olhos. – Parece que eu
realmente só venho aqui pra isso.
- E é. – Soltou uma risada junto com o enteado. – E você
sabe que ele não curte muito deixar a cozinha cedo na mão dos ajudantes, não
sabe?
- Sei, mas ele vai gostar dessa vez. – Estava confiante.
- Imagino que vai, ele chegou aqui todo feliz dizendo que
vocês vão ter um filho. – Tony falou e deixou Sophia sem graça.
- Não é pra isso não. – Tinha as bochechas rosadas. – Pelo
amor de Deus, Anthony!
- Minha filha, eu já tenho quatorze anos. Quatorze. – Achou
graça. – Não precisa falar como se eu ainda tivesse onze.
- Eu vou é lá falar com o Micael tá. – Se levantou, ainda
completamente sem graça. – Depois a gente se fala gente. – Saiu correndo da
sala. Escorou no balcão da cozinha ainda com as bochechas vermelhas.
- O que faz aqui? – Seu marido perguntou quando se deu conta
de que ela estava parada do lado de fora da cozinha. – E por que está com essa
cara vermelha? – Olhou quem estava mais próximo dele. – Marcelo, mexe esse molho
pra mim aqui, sem parar. – Entregou a colher e foi pra perto de Sophia. – Está
tudo bem?
- Está. – Seu rosto já voltava a cor normal. – Vim falar com
seu pai pra te liberar um pouquinho antes. – Micael cruzou os braços, a olhando
sério. – Não briga comigo, marquei uma resenha com a Lua a noite, você tem que
ir.
- E não dava pra marcar amanhã à tarde?
- Não. – Fez um biquinho. – Você reclamou que tinha muito
tempo que eu não participava de uma resenha com a galera. Resolvi esse
problema, seu pai já concordou e então é só você deixar tudo organizado e ir
embora.
- Eu não gosto de sair daqui cedo. – Não tinha uma cara
muito boa. – Meu pai não vai perder uma oportunidade de jogar isso na minha
cara depois e você sabe.
- Vai nada, ele está feliz que vai ganhar um neto. – Micael
desfez um pouco a careta. – Inclusive está achando que vim te tirar mais cedo
pra fazer esse neto.
- E era por isso que você estava com a cara vermelha? –
Soltou uma risada. – Às vezes você tem vergonha de cada coisa.
- Quem falou pra mim foi o Anthony. – Justificou. – Ele é
uma criança, me deixou sem graça.
- Ele já fez quatorze anos. Já, já tem quinze. – Deu de
ombros. – Com toda certeza já dá uns pegar em umas minas por ai.
- Nossa, Micael. – Fez uma careta.
- Experiência própria. – Brincou. – Eu no auge dos meus
quatorze anos estava passando o pau em todo mundo.
- MICAEL! – Quase deu um grito. – Isso é coisa que se diga.
- Claro que é, estou compartilhando com você meu passado. –
Seguia rindo.
- Queria ver se eu dissesse pra você que estava por ai
distribuindo antes de te conhecer. – Ela cruzou os braços, mas Micael seguia
rindo.
- Antes de me conhecer isso ai não tinha dono, posso fazer
nada. – Seguiu rindo de deixou a esposa surpresa. Estava realmente bem
humorado. – Agora é que não pode distribuir nada.
- Você é foda, Micael. – Se esticou pra dar um selinho nele.
– Te espero na casa da Lua, lá pelas dez. – Amo você. – Saiu apressada e deixou
Micael rindo ainda daquela conversa doida.
- Hoje temos a presença de uma celebridade entre nós. – Mel comentou
assim que entrou na casa de Lua. – Não sei se merecemos a honra da sua
presença.
- Larga de ser idiota, Mel. – Sophia sorriu e se levantou do
chão e foi dar um abraço na amiga. – E esse barrigão hein! Vocês dois sempre rápidos.
- Sai fora, você e Micael que são devagar demais. – Ele deu
um selinho em Mel. – Nosso meninão está a caminho, já já nasce.
- E eu estou completamente apavorada com o parto. – Fez uma
cara de assustada. – Cada dia que passa eu só imagino como é que vão tirar essa
criança de dentro de mim.
- Ela sai. – Lua ganhou a atenção dos amigos. – Se tem uma
coisa que eu posso garantir é que sai. – Achou graça da careta de Mel. – Se preocupa
com isso não. Vale a pena. – Eles caminharam sala adentro pra se sentar. Sophia
voltou a se sentar no chão ao lado de Lua e Arthur.
- Cadê teu marido? – Douglas ergueu uma sobrancelha. – É impossível
encontrar os dois juntos.
- Nem me fala. – Sophia acenou. – A gente se esbarrava mais
por ai quando não namorava do que hoje em dia. – Arrancou risada dos amigos. –
Fui até o restaurante pedir ao Jorge pra liberar ele mais cedo, avisei que
estava marcado por volta das dez, mas já vai dar onze e nada.
- Sabe o que dá a impressão? – Arthur falou pela primeira
vez e ganhou a atenção dos amigos. – Que o trabalho dele não é importante.
Eitaaaaaaaaaaaaa
ResponderExcluirArthur sincerao
arthur sensato
ResponderExcluirNão entendi a frase do Arthur...
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