Mesmo depois do aviso de Sophia, Micael continuou a fazer a janta pra ela. Querendo ou não, ela precisava se alimentar. Quando terminou, colocou o prato na bandeja, despejou suco no copo e levou pra Sophia no quarto.
- Você precisa comer. – Ele acendeu
a luz. – Eu sei que disse que não quer, mas eu trouxe mesmo assim.
- Não estou com a menor fome. –
Seguia abraçada ao travesseiro. – Obrigada.
- Soph, come só um pouquinho... –
Colocou a bandeja do lado dela. – Não precisa ser tudo, mas você não pode ficar
o dia inteiro sem comer, amor.
- Micael... – Se sentou e encarou
o moreno. – Me dá vai! – Se deu por vencida e o moreno soltou um sorriso.
- Botei até mussarela ralada em
cima, porque eu sei que você adora. – Colocou a bandeja sobre o colo dela. – Me
desculpa por ser insensível com você a respeito da sua carreira. – Sophia o
olhou atentamente. – Eu não consigo imaginar o quão seria difícil de escolher
se eu tivesse no seu lugar.
- É quase uma escolha impossível. –
Suspirou. – Muito fácil ficar me pressionando quando não é a sua carreira que
vai acabar.
- Eu acho que se a Beth não te
quer, outras cem vão querer. Além do mais, eu sigo acreditando que ela vai
voltar atrás no que disse.
- Você acha? – Tinha um pouco de
esperança. – Eu gosto de trabalhar com ela. – Deu de ombros. – Ela parece ruim,
mas não é.
- Ela só é boa enquanto está
favorecendo ela, amor. – Se sentou ao lado dela. – A partir do momento que você
não quis fazer algo que ela julga certo, ela se transformou com você. E deixa
ela, você vai ser a grávida mais linda do mundo.
- Já te disse que você não conta. –
Deu um sorrisinho. – Você sempre diz que eu estou linda.
- Ué, porque eu acho que está
mesmo. – Colocou um braço pelos ombros dela. – A gente vai anunciar que você
rompeu o contrato de exclusividade com a NewTop e vai chover tanta oferta que
você não vai saber com qual agência assinar.
- Rompi nada né?! – Deu mais uma
garfada, o macarrão estava ótimo. – Eu só não renovei, estava pra assinar por
esses dias.
- Então pronto, anuncia nas suas
redes sociais e espera. – Ela comia com mais vontade. – Você não vai perder a
sua carreira por causa do que ela disse. E além do mais a gravidez não vai
durar pra sempre e muito menos vai impedir você de trabalhar. Pode pegar umas
campanhas grávida, sabia?
- E quem é que vai querer? – Parou
de comer e encarou o marido. – Imensa de gorda.
- Para com isso, a gravidez é
linda. – Fez carinho em seu rosto. – Você vai precisar se amar e se achar
linda.
- Eu estava no quartinho hoje
pensando em como ficaria quando tivesse pronto. – Confessou a Micael. – Onde que
colocaríamos os móveis, em botar aquele tapete emborrachado no chão, sabe? Ai
eu achei o exame e comecei a pensar na Maluzinha.
- Eu já pensei em como vamos
montar o quarto do bebê tantas vezes. – Os dois sorriam bobos. – Se dependesse
de mim, já estava montado faz tempo.
- Sem ter um bebê a caminho? – Ela
ergueu a sobrancelha. – Isso não dá azar?
- Azar do quê? – Achou graça. – Eu
pensei em comprar os moveis brancos, azar nenhum nisso.
- Então por que a gente não faz
isso? – Ela sorriu empolgada. – A gente pode começar a comprar as coisas. Mas
vai ter que ser tudo branco mesmo, afinal, não se sabe se vem menina ou menino.
- Já te falei que vem a Mirella. –
Disse convicto. – Mas tudo bem, eu não vou pintar as paredes de rosa ainda.
- Queria saber de onde que sai
tanta confiança. – Ela achou graça e continuou a comer. – Mirella. – Disse o
nome com um sorriso. – Eu ia amar se viesse menina.
- Vai vir. – Afirmou mais uma vez.
– Mas enquanto você não acredita em mim, a gente pode comprar berço, cômoda,
guarda roupa... essas coisas pra botar no quarto. As paredes já são brancas
mesmo.
- Você não acha loucura? –
Perguntou apreensiva. – Eu nunca vi ter um quarto pronto pra um bebê que nem na
barriga está.
- Isso acontece quando o filho é
planejado né, Soph. – Soltou uma risadinha. – Quando acontece a gravidez sem
esperar, como foi o caso da Lua, impossível ter se preparado antes.
- Tudo bem, a gente pode sim ir
comprar algumas coisinhas, porque eu vou amar cada detalhe. – Micael sorriu,
gostava de ver a esposa tão empolgada quanto ele. – Já estou doida pra ir.
- Se acalma que está a noite. –
Achou graça. – A gente pode dar uma volta no shopping amanhã pra ver. O que
acha? Mesmo que não compremos nada, acho que vai ser bom passear, a gente não
sai de casa pra nada. – Fez uma careta. – Não me lembro de quando foi a última
vez que fomos fazer algo só nós dois.
- Você tem razão, eu também não
lembro. – Soltou uma risadinha. – Na lua de mel, será?
- Pode ser. – Ele se levantou e
tirou a bandeja com o prato de Sophia, deixou os dois na cozinha e voltou para
o quarto. – Às vezes eu sinto que a gente vai separar a qualquer momento. –
Soltou um longo suspiro e Soph franziu a testa. – Eu não sei explicar qual é a
sensação.
- Eu não acho que a gente vai se
separar a qualquer momento. – Micael deitou a cabeça no colo da loira e ela
começou a fazer um cafuné. – Na verdade, eu acho que a gente não vai separar
nunca.
- A gente sempre foi tão
complicado, fico surpreso quando as coisas estão calmas, tipo agora.
- Agora estão, mas há meia hora não
estavam. – Ela soltou um risinho. – Um casal que já passou por tudo que a gente
já passou, não separa mais por nada. E mesmo se você quiser separar de mim, vai
ficar querendo.
- Que isso? – Achou graça do jeito
que ela falou. – Prisão?
- Eu não vou te dar o divórcio
nunca. – Sorriu. – Vai ficar casado comigo pra sempre.
- Existe litigioso, sabia?
- Sabia, infelizmente. – Tinha uma
expressão engraçada e fez Micael rir. – Mas o que eu puder fazer pra complicar,
meu amor...
- Vamos parar de falar de
divorcio? – Se sentou e suspirou. – Não gosto muito de pensar nisso.
- Foi você que puxou o assunto. –
Soph riu. – Mas e se a gente encerrar falando de outra coisa? – Subiu por cima
de Micael e sentou em seu colo. – Ou a gente pode voltar a tentar fazer o nosso
filho.
- Você acabou de comer, devia
deixar a comida descansar. – Disse sem tirar os olhos de Sophia, que tinha
tirado a blusa do pijama. – Você é maravilhosa. – Parecia enfeitiçado por ela.
Ergueu as mãos para acariciar seu corpo. – E está fazendo uma puta maldade
comigo.
- Não gosta do que vê? – Esticou os
braços para segurar na cabeceira da cama. Seus seios ficaram bem no rosto de
Micael. – Não é pra encostar! – Repreendeu assim que ele colocou os lábios em
seu mamilo. – É só pra ver.
- Quê? – Arregalou os olhos. – Eu não
aguento ter eles tão perto de mim. Por que está fazendo isso?
- Porque você foi um menino mal e
merece ser castigado. – Sussurrou em seu ouvido.
- Mas eu vim pedir desculpas. – Se
defendeu. – Eu não vou aguentar isso muito tempo.
- Aguenta sim. – Ela tinha um
sorriso maldoso. Levantou e tirou o short junto com a calcinha. Aproveitou e
ajudou Micael a se livrar de suas roupas também. Se sentou, mas não permitiu
que ele entrasse. Ela ficou ali, se alisando com o membro duro de Micael até
que ele implorasse.
- Sophia, isso não está dando
certo. – Disse num gemido, após uma rebolada da mulher. – Eu vou gozar sem você
nem ter sentado de verdade.
- Eu acho muito bom que você se
controle. – Disse séria, ainda nem começamos a brincadeira.
- É horrível não poder te tocar, é
horrível não estar dentro de você agora! – Continuava a implorar. – Meu amor...
– Sua voz era sofrida. Sophia deu a entender que ia ceder aos pedidos do
companheiro, mas mal deixou que Micael entrasse e já tirou de novo. – Sophia do
céu, você vai me matar.
- Não vou não. – Sussurrou novamente.
Ficou naquela brincadeira por um tempo, até que Micael a segurou pela cintura e
a deitou na cama. – Que isso?!
- Agora vai ser do meu jeito. –
Deu um beijo na esposa antes de invadi-la. Ela soltou um gemido, mas sua boca
ainda estava colada na de Micael e o gemido foi abafado. – Gostosa. – Se afastou
e deu um tapa na cara dela. O olhar de tesão da loira acabava com Micael,
aquilo com toda certeza não duraria muito tempo, mas eles aproveitariam
enquanto durasse, com toda certeza.
amo esses dois continuaaaaaa
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