Chay foi seguindo o carro de Micael até o apartamento e ao chegar lá pegou as sacolas que estavam na mão de Sophia e os três subiram. Quando chegaram no apartamento, as colocou sobre o sofá e olhou curioso para o casal.
- Vocês vão ter um bebê? – Tinha
um sorriso no rosto.
- Vamos. – Sophia respondeu. – Mas
eu ainda não estou gravida, se é o que quer saber. Micael que é um pai bobão e
já quis comprar um monte de coisas antes mesmo da criança ser concebida.
- E você adorou. – Pegou todas as
bolsas e entrou pra colocar em um dos quartos vagos.
- Senta, Chay. – Sophia indicou o
sofá. – Você não precisa ficar sem graça aqui em casa. – Soltou um risinho. –
Somos amigos faz tempo.
- É que tanta coisa aconteceu e a
gente se afastou, né?!
- Você tem razão. – Sorriu. –
Muita água rolou por debaixo da ponte, mas o que importa é que ficou tudo bem.
Micael logo voltou pra sala e os
três até que tiveram uma tarde agradável. Chay foi embora no início da noite e
pelo bem da boa convivência, Mel não tinha aparecido ali hoje. Agora, Micael
estava na cozinha fazendo a janta e Sophia estava sentada no balcão de frente
pra ele.
- Você não precisa ficar ai até eu
terminar.
- Eu gosto de te ver cozinhar,
você fica tão sexy. – Ele soltou uma gargalhada. – Que foi? Não posso achar o
meu marido sexy? O cumulo do absurdo.
- Você deve. – Balançou a cabeça,
ainda rindo. – Mas eu não canso me surpreender com o quão tarada você é,
Sophia. Eu cortando um tomate e você maldando.
- Ei, eu não sou tão ruim assim. –
Sorriu. – Muitas coisas passam pela minha cabeça automaticamente, eu não tenho
controle.
- É?! – Parou o que estava fazendo
e sorriu de lado. – E o que está passando pela sua cabeça agora?
- Ah, não me olha assim... – Falou
bem baixinho e ergueu o braço. – Me deixa toda arrepiada. – Ele não se controlou
e caiu na risada de novo. – Você corta todo o clima.
- E como eu vou me manter sério
com você falando essas coisas? – Seguia rindo. – É impossível.
- Você não é tão diferente de mim
assim. – Se levantou da banqueta e sentou no balcão. O riso de Micael cessou no
instante em que a loira abriu as pernas. – Viu só. – Ele tinha os olhos fixos
na loira.
- Você está jogando sujo. –
Desviou de volta pra tabua de corte. Sophia tirou a blusa e ele tomou um susto
quando levantou o olhar pra ela. – Meu Deus do céu, eu estou tentando cozinhar!
- Se você quiser eu posso parar. –
Colocou a mão pra trás e desabotoou o sutiã. – Mas vai ter que me pedir. – Arremessou
o traje intimo nele e Micael cheirou. – Ou você pode vir aqui...
- Você acaba comigo. – Ele negou
com a cabeça e desligou o fogo da panela. Deu a volta no balcão e começou a dar
beijos no corpo da mulher, mas antes que pudessem realmente se empolgar, ouviram
o interfone. – Se for a Lua de novo, eu vou botar pra correr.
- Ué, bem capaz, ela não deu sinal
de vida hoje. – Deu de ombros e desceu do balão pra começar a se vestir, ainda
rindo da frustração de Micael que caminhava pra atender o interfone.
- Oi. – Seu tom de voz era bravo. –
Meu pai? – Sophia encarou o moreno. – Tudo bem, pode liberar. – Bateu o
interfone. – O empata foda é seu sogro.
- Ué, que milagre é esse? Ele
nunca vem aqui. – Sophia franziu a testa. – Será que aconteceu alguma coisa?
- Sei lá, veio a família fez toda.
– Bufou. – Só pra empatar, não é possível.
- Você me zoa porque eu sou
safada, mas você é pior que eu quando é interrompido. – Deu risada.
- Claro, agora eu estou com tesão.
– Cruzou os braços. – Espera até eles irem embora que eu vou rasgar você no
meio. – Disse no pé do ouvido dela e mais uma vez a mulher se arrepiou.
- Ah, Micael... – Soltou o
gemidinho. – Agora até eu quero que vão logo. – Ele finalmente deu risada.
Voltou pra frente do fogão e ligou o fogo novamente. Sophia foi atender a
porta.
- Hey, que milagre é esse?! – Ela falou
e logo foi cumprimentar cada um com beijinho. – Vocês nunca vem aqui. – Deu espaço
para que entrassem.
- Viemos jantar. – Jorge brincou.
- Então chegaram na hora boa,
Micael está na cozinha. – Apontou pra trás. – Se tivessem vindo num dia que eu
estivesse lá...
- Deus me defenda. – Tony brincou.
– Prefiro a comida do meu irmão mesmo.
- E quem não prefere? – Ela respondeu
bem humorada. – Vamos lá?! – Fez sinal e foi caminhando até a cozinha.
- Ei, o que fazem aqui? –
Perguntou quando viu o pai. – Pensei até que tinha morrido alguém quando o
porteiro interfonou.
- E a gente não pode visitar nosso
filho? – Antônia questionou. – Não aconteceu nada, a gente só veio ver se está
tudo bem.
- E por que não estaria? – Ergueu uma
sobrancelha.
- Não faz muito tempo você bateu
na minha porta de mala e cuia. – Micael rolou os olhos. – E, ninguém lá em casa
quis cozinhar hoje.
- Isso ai é desculpa desde quando,
você tem um restaurante. – Ele deu risada.
- Quer que a gente vai embora é só
falar, Micael. – Jorge disse um pouco bravo e Sophia deu risada.
- Ah, era disso aqui que ele
estava sentindo falta viu. – Comentou. – Uma briguinha com Jorge era tudo o que
faltava pra ele ficar completo.
- Sophia! – Repreendeu.
- Como assim? – Jorge a olhou
curioso.
- Micael estava carente de você.
Sabia não? – O moreno estava completamente sem graça. – Morrendo de ciúmes do
Anthony.
- Sophia, você não perde por
esperar. – Ele ameaçou a mulher, mas ela achou graça.
nao da com esses dois KKKKKKKk
ResponderExcluir