Reviravolta - Capitulo 114 Final

- Para de graça Sophia.  - Revirou os olhos e eu continuei rindo.

- Qual a graça? - Lary voltou sorrindo.

- Bruna tá com ciume do Micael também. - Controlei meu riso

- Aff, claro que não Sophia!

- Ta, tudo bem então, não está claro.

- Que chata! - Ela bufou e me fez ter outra crise de riso. - E o dia se passou assim, até que Larissa e Bruna tinham se dado bem aquele dia.

O tempo passou, passou muito rápido. Alycia estava pra completar 15 anos e sua festa seria naquela noite. João, agora com 23 anos já estava casado e tinha uma bebê de quatro meses, Lorena. Ele era superprotetor com Alycia, que detestava, pois todos os namoradinhos que ela tinha João afastava junto com Micael. Carol tinha 9 anos e era uma graça, mas aprontava que só ela. 

- Mãe, o Thiago vem hoje. - Ela falou enquanto eu prendia os botões de seu vestido atrás. - Não deixa meu pai estragar tudo, eu realmente gosto dele. - Eu sorri.

- Seu pai não estragaria sua festa. - Eu disse e ela revirou os olhos.

- Mãe, ele não deixa ninguém se aproximar de mim. - Deu de ombros. 

- Thiago é seu príncipe, vai ter que se aproximar. - Eu sorri e ela também. - Meu pai, Diego e João são insuportáveis. 

- É porque todos eles te amam. - Eu sorri. 

- Você me ama e não é como eles. - Ela se virou pra mim e me abraçou.

- É que eu te entendo. Meu pai também sempre foi assim, controlador. Você não tem noção de como seu pai é bonzinho. - Eu ri lembrando de tudo o que passei.

- Meu vô é um amor perto do  meu pai. - Revirou os olhos.

- Você sabe muito bem a historia de como conheci o seu pai Diego, como pode dizer que o Micael é pior que seu avô? 

- Só falta ele me mandar pra suíça pra um internato. - Voltou a olhar pra frente, pro espelho. 

- Eu nunca deixaria ele fazer uma coisa dessa. - A abracei. - Pode deixar que eu vou conversar com os três hoje tá bom? 

- Tá bom, obrigada mãe! - Ela sorriu e mais uma vez me abraçou. Eu amava a relação que nós tinhamos, eramos muito amigas, ela realmente confiava em mim. Então, deixei ela terminando de se arrumar e desci, juntei os três em um canto pra conversar.

 

- O que foi Sophia? - Diego perguntava impaciente, não sei porquê.

- Quero falar muito sério com os três. - Eles me olhavam atentamente. - Não quero ninguém dando chilique na festa da minha filha, estão ouvindo?

- Como assim mãe? - João parecia realmente não entender.

- O namoradinho dela vem pra festa, e não quero ninguém assustando o garoto. - Eles bufaram.

- Ela não tem que ter namoradinho, tem só 15 anos. - Micael falou puto.

- Ela já tem 15 anos, tá na idade. 

- Sophia, não rola. Ela ainda é meu bebê. - Diego disse dando de ombros.

- Olha só, se alguem falar uma palavra pra esse garoto, vão se ver comigo. Principalmente você Micael. - Eu olhei séria e ele entendeu o recado.

- Ih pai, tá com cara de quem vai cortar o sexo. - João falou rindo da cara do pai.

- Ela não pode fazer isso, não aguenta viver sem o preto dela aqui. - Ele veio me abraçar mas eu desviei.

- Aguento sim. - Falei sério. - E você João, vai ficar proibido de vir aqui, igualmente você Diego. - Eles me olharam assustados. - Hoje é a festa da minha filha, deixem ela ser feliz. 

- Tudo bem. - Micael levantou as mãos em forma de rendição.

- Só dessa vez. - João disse e Diego só concordou com a cabeça. 

- Até porque todo mundo tem com que se preocupar né. João tem a Lorena, você Micael tem a Carol e Diego tem o Lucas. 

- Lucas é homem, pode passar o rodo. - Ele disse e depois riu, os outros dois gargalharam.

- Ah, é homem pode pegar, e vai pegar quem se as meninas os pais ficam de gracinha? - Eles não sabiam responder. - Deixem minha filha. - Falei e sai dali voltando pro quarto. Larissa estava lá.

- Eu não acredito que você já está com 15 anos. - Ela chorava.

- Ai mais que madrinha chorona. - Eu disse sorrindo assim que entrei no quarto.

- Pois é. Foi ontem que ela nasceu Sophia. - Ela secava as lagrimas com a mão.

- Não né madrinha, foi ha 15 anos. - Alycia disse. 

- É verdade. - Ela riu.

- Ô mãe, quando a gente vai poder comer hein? - Carol vinha entrando correndo.

- Mas essa pirralha só quer comer - Alycia disse e Carol mandou lingua.

- A festa já começou filha, só ir. - Ela sorriu e desceu correndo.

- Deixa de implicar com a sua irmã. - Chamei atenção da Alycia. 

- Ela tá gorda mãe, só come. - Ela revirou os olhos.

- Ela é uma criança.

- Tá bom, vou descer. - Ela disse e se levantou.

- Vamos! - Larissa disse. 

Então nós descemos. As damas entraram na frente e ela foi atrás segurando uma boneca, sua primeira boneca. A cerimonia não demorou muito. Logo o tal do Thiago entrou com os sapatos e eu senti Micael enrijecer do meu lado, segurei sua mão. Foi tudo lindo. 

- Viu, nem doeu. - Eu falei pro Micael no final da cerimonia. 

- Até parece, vontade de dar um soco naquele pirralho. - Eu ri.

- Mas não vai fazer, olha como a Alycia está feliz, no final era sempre isso o que a gente queria? - Sua expressão relaxou.

Meia noite começaram as danças. Alycia dançou com aquele menino, nós formamos um circulo e eles rodaram pelo salão. Lembrei da minha festa. Meu príncipe era o Mauricio... Enfim, no final eu e Micael estávamos dançando.

- Eu amo você. - Ele falou em meu ouvido. - Sou muito feliz por tudo que fez por mim, pela familia que me deu.

- Nossa familia, a melhor que poderíamos ter. Sou avó antes dos 40, quer coisa melhor? - Eu ri. 

- Você! - E me beijou...

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Gente, queria só fazer o final da web pra poder começar uma nova e enfim regular as postagens. 

Espero que curtam a nova, mais tarde tem a sinopse. 

Beijos.