Futuro Planejado - Capitulo 10

Ele me colocou na cama até com carinho e cuidado demais, subiu e prendeu minhas mãos acima da minha cabeça.
Beijou meu pescoço, meu ombro e depois subiu beijando a minha boca. Ele chupou o lóbulo de minha orelha e falou em seguida.

- É virgem?
E voltou a beijar e chupar meu pescoço.
Era a hora da verdade. Eu não podia mentir, até por que naquele momento eu estava com vontade.
- Não.
- Eu sabia.
Ele riu sobre minha pele e continuou seu passeio pelo meu corpo. Soltou meus braços para poder tirar minha blusa e abrir meu sutiã. Ele foi bem ágil e me prendeu de novo, isso realmente intensificava as reações que eu estava tendo. Quando ele me largou e tirou minha bermuda eu sabia que tava na hora, mas me surpreendi com ele me chupando mais uma vez, dessa vez lá. Foi realmente bom, ou até melhor que isso. Mas não durou muito até ele parar e tirar a própria roupa.
Respirei fundo, era agora.
Ele se posicionou em cima de mim e me penetrou. A sensação foi indescritível. Eu esperava por aquilo, o movimento de vai e vem me deixava louca de prazer e eu realmente queria mais. Eu estava alheia as palavras que saiam de minha boca.
Mudamos de posição, eu agora estava de quatro, ele segurou meu cabelo assim mais uma vez me deixando com mais prazer. Ele realmente era muito bom no que fazia.
Não sei realmente em que ponto nós atingimos o prazer máximo, mas foi bom, muito bom.
Estávamos esgotados na cama. Deitados um de frente ao outro.
- Não foi tão ruim quanto você imaginava né?
- Não. 
Eu disse, não queria comentar sobre isso. Eu queria e precisava de um banho, urgente.
- Vou tomar banho agora.
- Posso tomar junto?
- Melhor não.
- Sophia, acabamos de fazer sexo.
- O que não mudou nada na nossa relação. 
- Como não Sophia?!
- Prefiro discutir isso quando eu tiver vestida de alguma coisa.
Me levantei e fui para o banheiro, tranquei a porta e liguei o chuveiro. Foi bom, ele tinha sido carinhoso comigo, mas... Ai eu me sentia como se estivesse traindo o Léo, não podia fazer isso.
Tentei empurrar esses pensamentos pra fora da minha cabeça e tomar meu banho em paz. Sai rápido para que ele pudesse entrar e nós não tivéssemos que conversar, mas isso era inevitável. 
Eu peguei um lençol limpo e forrei a cama, colocando o sujo para lavar. Me deitei na cama e peguei meu livro novamente.
Ele saiu do banho, vestiu somente uma bermuda até mesmo sem cueca e se sentou do meu lado.
- Podemos conversar?
Fechei meu livro e olhei em seus olhos.
- Sobre o que quer falar?
- Sobre nós dois.
- Não existe um nós Micael.
- Como não Sophia, nós acabamos de fazer amor.
- Não, nós fizemos sexo, tem diferença se você não sabe.
- Sophia, você não pode ser tão fria assim comigo.
- Micael, eu não amo você.
- O que eu te fiz pra você me tratar assim e dizer que nunca vai me amar?
- Você sempre me tratou mal, você é mulherengo, você me proibi de fazer tudo.
- Eu já parei de te tratar mal, e eu também não saio com mais ninguém desde que casamos, e quanto a proibir...
- Você me trata bem ate ser contrariado. Não sai agora, por que tem um dia que casamos, por que até ontem tava com alguma vagabunda.
- Você estava com o Leonardo no nosso casamento Sophia, você é como eu.
- Foi minha despedida, mas eu já tinha terminado com ele.
- Vamos parar de brigar. Nossa convivência vai ser melhor.
- Vai ser melhor quando nós nos separarmos. Porque agora, eu sinceramente não acredito que vá ficar boa.
- Tudo bem então, eu tentei. Mas já que você prefere assim, eu te trato assim.
Ele se levantou da cama e saiu do quarto, eu fiquei sozinha pensando e lendo sobre aquela conversa. Será que eu algum dia conseguiria me separar? Será que algum dia eu poderia ficar com o Léo mais uma vez? Eu não teria como saber. Só sabia de uma coisa, do Micael eu não gostaria, nem com todos os anos possíveis de casamento. Isso com certeza não aconteceria.

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