Tirou o short do baby-doll num segundo e no outro já estava
sentada em Micael. Ele soltou um gemido alto, não esperava aquilo. Sophia era
tão quente. Ele arrancou a blusa que ela vestia e seus seios balançavam livres
enquanto sentava. Ela deixava Micael louco e não precisava fazer muito esforço
pra isso.
- Eu não vou aguentar se você continuar assim. – Ele tinha
os olhos arregalados, a loira sorriu e aumentou ainda mais o ritmo. – Sophia! –
Repreendeu mais uma vez. Ela apoiou as mãos no peito de Micael e rebolou, ele
não aguentou, soltou um urro tão grande e Sophia sabia que ele tinha gozado. –
Puta que pariu. – Falou ofegante. – Isso foi uma puta covardia.
- Não gostou? – Desencaixou de Micael e correu para o
banheiro. Ele ficou deitado com a mão na cara, tentando recuperar o fôlego.
Cinco minutos passados e ele foi para o banheiro se lavar, Sophia estava saindo
do banho quando ele entrou e deixou que a água quente o fizesse relaxar. A
mulher tinha um sorriso o tempo todo, pendurou a toalha e foi vestir sua roupa.
- O que foi isso? – Micael perguntou quando voltou pro
quarto e vestia o short. Pegou o celular e o colocou no criado mudo.
- Sexo. – Ela respondeu bem humorada.
- Larga de ser cara de pau, você me fez gozar em cinco
minutos. Nem pode ser considerado sexo! – Reclamou e fez Sophia rir mais ainda.
- A culpa não é minha se você não aguentou a pressão. –
Seguiu rindo e Micael estava com um bico imenso. – Desfaz esse bico ai, afinal
você gozou e eu não, eu que devia estar de cara feia.
- Ah, agora vai jogar na minha cara que você não gozou? Foi
você que não diminuiu o ritmo quando eu pedi. – Estava realmente revoltado e
não tinha percebido a brincadeira de Sophia.
- Eu não sabia que você era rapidinho. – Brincou mais uma
vez.
- Sophia! – Praticamente gritou. – Eu não sou rapidinho!
- Cinco minutos é o quê? – Gargalhou com a cara de decepção
de Micael.
- Para de palhaçada, você sabe muito bem que apelou! –
Cobriu a cabeça com o edredom. – Isso não é justo, você é mó gostosa e fica
sentando daquele jeito, eu não consigo me controlar. – Se defendeu e ela não
parava de rir.
- Amor, essa desculpa “você é muito gostosa” É a mais
manjada do mundo. – Ela puxou o edredom. – Tem que ser mais original.
- O que eu posso fazer se é a verdade? – Ele se virou pra
ela, agora com um sorriso no rosto. – Você é gostosa e traiçoeira, porque sabia
que eu não ia aguentar e fez de propósito pra ficar me zoando ai.
- Como adivinhou? – Agora ele finalmente riu também. – Você
estava apelando aí comigo e ia ficar me atormentando até sei lá que horas com o
pau na mão.
- Você que mandou eu bater punheta, não pode me julgar! –
Era sua vez de gargalhar. – Não é minha culpa se você não aguenta assistir.
- Cara de pau. – Se deitou mais perto e deu um beijo em
Micael. – Eu amo você.
- Eu também amo você... – Começou outro beijo. – Muito.
No dia seguinte, os dois acordaram as nove da manhã e se
dedicaram a terminar de pintar a parede pela manhã. O clima entre os dois
estava ótimo, nem parecia que tinham estrelado uma puta briga na noite
anterior.
- Micael, está escorrendo tinta branca ai! – Sophia
repreendeu olhando a parede. – Assim vai ficar tudo cagado.
- Ei, confia em mim, é tinta branca, cobre fácil. – Ele
avisou e Sophia deu de ombros, se o experiente tinha dito aquilo, quem era ela
pra discordar.
- Só vai faltar esse aqui pra passar outra mão de tinta
depois. – Ela falou olhando a parede com vários tons de azul e verde. – Até que
ficou legal né?!
- Ficou sim, eu te falei que minha experiência não ia
falhar. – Ele brincou e agarrou a namorada. – A gente tem talento.
- Convencido. – Lhe deu um beijinho. Saiu de perto e olhou o
celular. – Amor, você não vai ir trabalhar? – Já passava das onze, ele já devia
estar lá no restaurante.
- Não estou afim. – Deu de ombros e Sophia o olhou feio. –
Nem me olha assim.
- Amor, você não pode deixar o seu pai na mão.
- Ele tem muita gente naquela cozinha pra conseguir manter o
restaurante um dia que eu não for. – Caminhou até o sofá e se deitou com os
olhos fechados.
- Você sabe muito bem a zona que fica naquele lugar quando
não tem você lá. – Foi até a cozinha pegar um copo de água. – E você tem que
ajudar, é o negócio da sua família, vai ser seu um dia. Todos os restaurantes.
- Você é tão puxa saco do meu pai. – Abriu os olhos e se
sentou. – Eu não entendo porquê.
- Porque eu gosto da história dele, de como superou a ida da
sua mãe, de como criou você, de como não deixou o restaurante ir pro buraco e
ainda abriu em outros estados. Eu o admiro, coisa que você também devia fazer.
- Puxa saco, isso sim. – Ele deu um sorriso de lado. – Tudo
bem, Sophia. Eu vou tomar banho, satisfeita?
- Bastante. – Caminhou até ele. – Mas não é pra chegar lá e
brigar com ele de novo. Tá ouvindo?
- Estou, chata! – Gritou enquanto ia para o banheiro e
arrancou risos de Sophia que se sentou no sofá e ficou esperando ele passar.
Sentiu o cheiro do sabonete e suspirou ao ver o namorado já
pronto pra ir trabalhar, segurando a sua Dólmã como sempre, porque tinha um
ciúme daquilo e não podia ter nenhum amarrotado.
- Um gato. – Ela disse do sofá e ele rolou os olhos com um
sorriso. – E cheiroso.
- Nem passei perfume. – Ele ergueu a sobrancelha.
- E nem precisa. – Ficou de pé e foi se despedir. – Só o
sabonete já é o suficiente. – Lhe deu um beijo e ele sorriu. – Eu amo você, bom
dia de trabalho e não brigue mais com o seu pai.
Amoooooo um casaal
ResponderExcluirMicael está merecendo umas férias com a Sophia
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