Inevitável - Capitulo 94

- Viu só? - Fiquei de pé e Luiza riu. - Agora eu vou entrar lá e ela vai gritar um monte de coisas.
- Não exagera. - Rolou os olhos.
- Ah, querida, isso não é exagero. - Arregalei os olhos.

- Tá esquecendo do show que você deu quando viu que ela estava abraçada com Marlon? - Droga, tinha que usar isso contra mim.
- Show que você participou. - Ela deu de ombros.
- Você foi o protagonista, com certeza. - Ela riu. - Vai falar com a Sophia, cada segundo que você passa aqui comigo é pior.
- Eu sei. - Fiz careta. - Só não quero brigar.
- Então não brigue. Converse. Diga que não tem nada demais. Sou uma mulher comprometida agora. - Arqueei a sobrancelha.
- Aham, isso vai colar. - Ri. - Vou lá, até mais.
Entrei no quarto a procura de Sophia com um certo receio do que ia acontecer. Eu só queria que a minha Sophia voltassem, mas pra isso tinha que realmente descobrir o que estava acontecendo.
Sophia estava sentada na cama, os joelhos dobrados e os braços em volta deles. Eu me aproximei.

- Amor?! - Ela me olhou. Ela não chorava nem tinha reação alguma, eu realmente estava com medo dela ter cansado de mim. - Não aconteceu nada lá fora.
- Tá bom. - Foi a unica coisa que ela disse. Eu fiquei ali sentado de frente pra ela me sentindo extremamente desconfortável.
- Meu Deus, Sophia, briga comigo, grita, me bate, faz alguma coisa! - Disse depois de minutos de silencio. Ela só me olhou.
- Não tenho motivos pra fazer isso. - Seca, fria, aquela definitivamente não era a Sophia.
- Reage, Sophia! - Coloquei a mão em seu ombro e sacudi.
- O que você quer, Micael? - Já falou um pouco mais alto e eu sabia que essa casca de indiferente estava prestes a quebrar. - Heim, me diz!
- Eu quero que você fale comigo. - Rebati no mesmo tom. - Desde que a Emily nasceu você ficou estranha.
- Eu acabei de pegar você de mão dada com a sua ex na sala. - Disse um pouco mais brava.
- Eu não estava de mão dada com ela. Ela veio pro meu lado. Eu estava dizendo que estava chateado por que agora tudo que você faz é ser ignorante Sophia. - Respirei fundo pra me acalmar.
- Que mentira! - Esticou as pernas e desviou o olhar.
- Sabe que é verdade, ao invés de me contar o que te incomoda, você simplesmente me trata mal. Eu te chamei pra sair mais cedo e você brigou comigo, brinquei com meu irmão e você saiu de perto de mim. Fala o que está acontecendo. - E então ela começou a chorar. - Sophia, não chora, sabe que odeio te ver chorando.
- É que... - Eu não sei qual a dificuldade de falar, mas ela parecia com vergonha.
- Pode falar amor, sabe que eu te amo, mas por favor, a gente precisa ficar bem. - Cheguei mais perto e a abracei. Ela veio deitou a cabeça no meu peito sem muita resistência.
- Eu também te amo. - Disse entre soluços. - Por que você não tocou em mim desde que voltamos?
- Que? Eu sempre toco em você, menina. - Disse sem entender.
- Estou falando de sexo. - E então eu fiquei mais confuso ainda.
- Porque você estava de resguardo ué. - Justifiquei.
- Micael, Emily tem quase 2 meses. Fora que nasceu de parto normal, nem precisava de 30 dias. Por que você não quis nada? Porque até onde eu sei, não estávamos fazendo nada desde antes dela nascer.
- Amor, eu não quis ser invasivo. Eu sei que esse era o seu momento, não quis apressar nada.
- Ou você não sente mais atração por mim porque estou gorda? - E então eu entendi todo o problema.
- Amoooor. - Tirei ela do meu peito para que eu pudesse olhar em seus olhos. - Eu amor você e você não está gorda. Nunca deixei de sentir atração por você. - Ela começou a chorar novamente.
- Isso não é verdade. - Deitou no meu peito de novo e eu não sabia o que fazer.
- Eu só fiquei esperando algum sinal seu de que eu pudesse fazer algo, mas você só tem me afastado.
- Isso tudo é desculpa, você acha que eu to gorda, eu sei disso. Me olho no espelho todos os dias! - Soluçou.
- Sophia, eu não acho! - E realmente não achava. - E mesmo se estivesse, eu não ia ligar, eu amo você, cada parte de você. Não me apaixonei pelo seu corpo, me apaixonei por você.
- Que mentira, eu usei meu corpo e a atração que você sentia por mim pra ficar com você. - Eu ri com a lembrança dela tirando a toalha e me seduzindo enquanto eu fugia dela.
- Eu lembro, você era terrível heim mocinha. - Olhei pra baixo e vi o esboço de um sorriso. - Mas isso foi ha mais de cinco anos. Eu amo você, gorda ou magra. Me desculpe por não ter feito nada, mas isso não significa que eu não queira você.

Levei seu rosto de encontro ao meu e dei um beijo calmo nela. Eu sentia urgência nela e isso me fazia querer ainda mais, se é que era possível. Deslizei a mão até a sua munda e levantei aquela saia que ela estava usando, ouvi ela arfar e sorri no beijo. - Eu te amo, boba. - Disse, mas ela me agarrou mais e sentou em cima de mim, tirando a blusa e a saia pela cabeça. Minhas mãos precisas, foram direto para o sutiã e eu o abri. Ela estava rebolando em cima de mim e eu já estava louco. Como essa mulher perfeita se achava gorda? Absurdo. Ela não deixou nem eu tirar minha bermuda, apenas pegou meu membro e botou pra fora, mas na hora que ia sentar, ouvimos o choro fino da Emily e começamos a rir. Sophia ia colocar o sutiã, mas ouvimos a voz da Luiza gritando "Deixa que eu pego ela" e então sorrimos um para o outro continuando de onde tínhamos parado.

6 comentários:

  1. aaaaaaa que cap lindo, que bom q se entenderam <3 continuaa

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  2. to besta com a luisa ajudando. ela bem que podia contar a verdade pro marlon e ficar por ai mesmo com ele

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  3. Luiza as vezes pode ser legal kkkkkkkk Somic fogosos

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  4. Continuaaaaaa porrrrfavor

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