Futuro Planejado - Capitulo 7

Nós tínhamos empregados para fazer tudo, então eu não entendia por que ele queria me manter em cárcere aqui nessa casa.
Quando acordamos pela manhã eu levantei primeiro e fui tomar banho, dessa vez levei meu roupão. Escovei os dentes, penteei o cabelo e então sai do banheiro dando lugar a ele que sem dizer nada entrou.

Fui procurar uma roupa pra ficar em casa, peguei um short e uma camiseta amarela e vesti. olhei para o chão e ao pé da cama tinha minhas sandálias. Nossa, esses empregados eram realmente competentes.
Suspirei, calcei as minhas sandálias e sai do quarto rumo a cozinha, estava com muita fome. Quando cheguei lá, a mesa do café estava posta. Suco, bolo, pão, torrada, café, entre outras coisas, eu achei um exagero só para duas pessoas.
- Dona Sophia, bom dia. - Uma empregada que eu não sabia o nome falou comigo.
- Não me chame de dona, eu só tenho 20 anos - Sorri pra ela.
- O seu marido exigiu de todos os empregados o máximo respeito.
- Então tenha o máximo respeito com ele, porque eu ainda prefiro só Sophia.
Então a empregada sorriu pra mim, ela era uma jovem linda, tinha cabelos escuros e pele clara, os olhos de um verde tão lindo e puro.
- Como é seu nome?
- Esmeralda!
- Lindo, combina muito com você, então eu te chamo de Esmeralda e você me chama de Sophia. Fechado?
Ela sorriu e assentiu timida.
- Agora me responda, por que tanta comida se somos só eu e meu marido?
- Nós não sabíamos do que os senhores gostavam, então fizemos de tudo um pouco, com o tempo faremos só o que os senhores gostarem mais para o café.
- Ah sim, entendi.
- Então Sophia, eu vou indo pra cozinha.
Micael que tinha acabado de fazer suas coisas desceu e ouviu o Sophia.
- Eu pensei que tinha falado com vocês que não queria o minimo de intimidade com a gente.
Ele foi extremamente grosso com a menina, deixou a nós duas sem fala.
- Me... des...culpe.
Ela abaixou a cabeça.
- Que não se repita, se eu ver ou ouvir mais uma vez, você estará demitida.
Isso foi um absurdo, me levantei batendo as mãos na mesa.
- Você tá louco? Não ameace a Esmeralda, eu que pedi a ela que retirasse o dona.
- E você cala a boca Sophia.
- Cala a boca não, você é meu marido, não meu pai.
- Mais uma vez, Cala a boca Sophia.
- Se eu não posso sair dessa casa pra visitar minhas amigas eu faço aqui mesmo. E você não pode me impedir de nada.
- Deixa de ser ridícula, não é pra ser amiga da criadagem.
- Deixa você de ser ridículo. Ela é uma pessoa como eu e você. E se você vai me manter trancada aqui quem manda nessa casa em sentido de limpeza e comida sou eu, portanto, nos empregados também. Então não se meta nisso. - Olhei pra menina que tinha a cabeça baixa - E você continua me chamando de Sophia, não quero saber de senhora nem de dona, ouviu?
- Sim Sophia.
Ela disse baixo e depois disse licença e se retirou.
- Eu não acredito que você me desafiou de tal maneira na frente daquela serviçal.
- Mas eu falei, não suporto injustiça. Vai fazer o que?
- Tava tentando ser o melhor possível com você, sabe que esse esforço teve um fim imediato né?
- Como assim?
- Agora você vai ser minha, já que você quer mandar em alguma coisa nessa casa, você tem que ser minha esposa. E acredito que pra isso temos que consumar nosso casamento.
- Você não faria isso.
- Não? Tem certeza? Eu sugiro que você coma.
Seu tom de voz era ameaçador e ao mesmo tempo excitante. Mesmo assim eu não queria me entregar a ele, Mas pelo jeito que ele estava falando eu não teria muita opção.

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