Inevitável - Capitulo 106

- Ei, amorzinho! - Disse assim que subi para a cama, ele me olhou de forma carinhosa.
- Que isso, Sophia? - Disse rindo assim que eu me sentei no colo dele.
- Ué, não posso? - Sussurrei ao seu ouvido.

- Claro que pode, se tem uma coisa que você pode é isso. - Eu comecei a rir, ele beijou meu pescoço.
- Acho que você precisa relaxar! - Ele assentiu rápido.
- Preciso sim, me ajuda nisso. - Tirou minha blusa com certa urgência e me beijou.
- Eu amo você. - Foi a ultima coisa que eu disse antes de nós nos unirmos em um só corpo.

--------- x --------

- Eu estava com tanta saudades de você! - Marlon disse ao meu ouvido, nós agora estávamos sentados no sofá, abraçados.
- Só Deus sabe como eu também estava. Eu pensei que nunca mais ia ter você. - Estremeci e ele logicamente percebeu.
- Você merecia isso! - Ele deu de ombros.
- Eu sei, você é muito mais do que eu mereço. - Eu falei baixo, sem o encarar. Ele deu um beijo na minha cabeça.
- Mas de qualquer forma, precisamos ir devagar com isso. - Ele se sentou direito e eu me levantei, assim o encarando.
- Não confia em mim né? - Ele não respondeu, parecia sem graça. - Olha, eu não vou fazer nada daquilo de novo, eu quase perdi você, não quero que aconteça.
- Eu só preciso de um tempo, pra depois quem sabe conseguir confiar em você de novo. Não é fácil. - Eu suspirei.
- Eu sei, tudo bem. - Desviei o olhar. - Você está certo.
- Eu preciso saber de uma coisa... - Eu tentei fixar nossos olhares, mas ele desviou. Parecia que ele tinha medo de perguntar ou medo de saber a resposta, não sei exatamente.
- Você tem encontrado aquele cara de novo? - Perguntou com uma dor na voz.
- Não, é claro que não. Estou aqui implorando o teu perdão, menino! - Agora estava com um pouco de irritação.
- Como você sabia do processo contra o Micael? - Eu rolei os olhos.
- Talvez porque eu sou a mãe do Felipe e também recebi uma intimação. - Ele pareceu relaxar instantaneamente. - Olha, eu não quero mais confusão, quero que o Micael fique em paz com a Sophia e que a gente também consiga isso, mas parece que ele não vai parar.
- Fica tranquila, ele não vai ter muito o que fazer. - Me abraçou.
- Antes da gente ficar completamente de boa, tem uma coisa que preciso fazer. - Falei me levantando, pegando a bolsa e caminhando pra porta.
- Onde você vai? - Falou desconfiado e eu rolei os olhos.
- Tenta confiar em mim. - Pedi e ele estava angustiado me olhando.
- Promete não encontrar com ele?
- Não quero vê-lo nunca mais na minha frente. - Cheguei perto dele, dei um selinho e sai correndo porta a fora.

-------- x --------

- Sabe, acho que gosto um pouquinho de você. - Eu disse brincalhão a Sophia que estava deitada em meu peito.
- Ah, um pouquinho? - Reclamou.
- É, só um pouquinho. - Ri. - Fique feliz.
- Acho que você não merece sexo por um tempão. - Eu arregalei os olhos e ela levantou a cabeça pra olhar.
- Ei, não brinca com isso. Nós voltamos a fazer isso tem pouco tempo, mulher. - Disse num falso tom desesperado e ela riu.
- Então tem que dizer que me ama, eu hein. - Me deu um selinho.
- Ah, eu quero ver é você resistir a esse marido maravilhoso que você tem. - Ela gargalhou.
- Para de Micael. Sabemos que o mais fraco aqui é você. - Eu ri também.
- Ih, você fica me seduzindo toda vez. - Fiz cara de bravo. - Uma mulher gostosa dessa querendo fazer sexo comigo e eu vou fazer charme? - E ela riu de novo, mas eu tive que a acompanhar.
- É verdade, você nunca foi dos mais difíceis.
- Ainda me chama de fácil. - Fingi indignação. - Eu quero ver se começo a negar sexo agora!
- Você? - Chegou mais perto e mordeu minha orelha. - Impossível.
- Isso ai... Duvida da minha capacidade mesmo! - Disse ofegante.
- Então quer dizer que vai negar mesmo? - Ela se virou e sentou no meu colo, assim como mais cedo, só que dessa vez estávamos sem roupas, pra piorar muito. Ela me sentiu e seu sorriso se abriu. - Ué? - Ela riu. Antes que pudesse me provocar mais, ouvimos o choro de nossa filha. Já estávamos trancados ali por horas, logico que ia acordar. - Salvo pelo gongo, papai. - Ela se levantou rindo.
- Que nada, o não estava garantido. - Eu ri, sabendo que ia ceder facilmente.
- Deve ser. - Ela disse se vestindo e eu também. - Vamos lá logo.

Nós saímos do quarto e pra minha surpresa o casal feliz não estava na sala, só o Marlon. Sophia foi buscar Emily e eu fiquei ali em pé, meio deslocado e sem saber o que dizer.
- Vai dizer eu te avisei? - Perguntou com a voz baixa e contida.
- Pelo quê? - Me aproximei e sentei no sofá oposto.
- Luiza ué, o que mais? - Ele estava tão desanimado, tão pra baixo que eu consegui ficar com ainda mais raiva daquela mulher.
- O que aconteceu?
- Ela saiu daqui, apressada, dizendo que precisava fazer uma coisa. - Ele deu de ombros. - Provavelmente foi contar ao namorado que o idiota aqui caiu na dela de novo. - Então ele deixou uma lagrima escorrer e eu fiquei ainda mais desconfortável. Não sabia o que dizer.
- Ela pode não ter ido encontrar com ele. - Dei de ombros, não acreditava naquilo.
- Acredita mesmo nisso? - Me perguntou e eu dei de ombros.
- Sinceramente, não acho que ela seria burra a esse nível. - Ele passou uma das mãos no rosto.
- Por isso que eu sempre disse que se apaixonar era idiotice. - Resmungou e eu ri.
- O pior é que me disse isso quando eu era apaixonado por ela. - Ele riu também, assim como eu, se lembrando daquele dia no escritório. - Talvez seja burrice se apaixonar por ela.
- E agora, me diga como é que faz pra esquecer? - E pra essa pergunta, eu obviamente não tinha a resposta...

3 comentários:

  1. adorooo esses momentos somic haha continuaaa

    ResponderExcluir
  2. Uauuu, pode continuar viu??? Antes que eu infarte aqui, preciso de mais 😱😱😱😱 Continuaaa

    ResponderExcluir
  3. Eu acho q a Luiza mudou sim...ou sera q vem tombo? Kkk coooontinua

    ResponderExcluir