Medo de Amar - Capitulo 9

Flashback Micael:

Virou ela com força no sofá apertando seus braços, a mesma grunhiu de dor.

- Minhas costas. - Apertou os olhos, tinha doído.
Ele não ligou, colocou Sophia de quarto abrindo sua bunda, pensou bem antes de começar o ato, tinha dois lugares, mas não queria fazer ela sofrer de imediato. Alisou a cabeça de seu membro que ainda continha restos da gala na entrada de Sophia, inchada como ele bem queria. Não fez questão de esperar ou perguntar se estava tudo bem. A primeira estocada que deu fez Sophia se remexer impaciente no sofá.

Estava tão forte que seu gemido saía como um gemido de dor, ela cerrou os dentes e apertou os olhos enquanto segurava no braço do sofá, as unhas cravadas no estofado, por Deus, ele não teve dó. Segurou no pescoço de Sophia aumentando bem mais, até ele tinha urrado agora, soltado toda sua impureza e acabando com a intimidade da menina.
Estava quente, febril, Sophia suando como condenada em meio às estocadas que o namorado dava, mordeu os lábios tentando cessar os gemidos. Estava tão bom, tão intenso, tão gostoso. Só não queria que nenhum vizinho acabasse com a farra.
- Tá gemendo, é? Vadia. - Micael urrou enquanto soltava palavras sujas. Sophia sorriu.
- Micael...
- Goza pra mim, putinha. Vai. - Puxou seus cabelos. - Tá cansada, é? A minha putinha tá cansada? - Debochou, parou de se movimentar em Sophia e a virou, como um saco de batata.
Abriu violentamente as pernas da namorada e voltou a estocar, tão forte que seu saco batia na bunda de Sophia dando um barulho de pele com pele, enorme. Ela revirou os olhos e apertou em seus braços, mas ele não deixou, segurou os pulsos de Sophia fortemente fazendo com que ela pedisse arrego.
- Micael, pára. - Apertou os olhos e se queixou de um incômodo. - Micael! - Ele não ligou, estava a escutando mas não ligou. - MICAEL, ESTÁ ME MACHUCANDO.
Seu choro saiu, as lágrimas caíram e Micael se pôs a sair da namorada, vendo a surpresa em seu membro.
A força foi tanta que Sophia havia sangrado, ela chorava de dor encolhendo suas pernas. Micael estava um caco.

- PUTA QUE PARIU. - Ele deu um grito. - Me desculpa, amor. - Se agachou perto da mulher que ainda estava encolhida. - Me perdoa, eu juro que nunca mais eu vou te machucar. - Ele prometeu e puxou a mulher em lagrimas para seu colo. 

Flashback Micael off. 

- Você está muito aéreo. - Sophia estava deitada em seu colo, os dois na cama depois de se amarem no balcão da cozinha. - Está pensando no quê?
- Naquele dia em que eu te machuquei. - Tinha dor em sua expressão. - Eu prometi a você que não ia fazer mais, que não ia se repetir, mas no ritmo que a gente anda... 
- Ei, psiu! - Se apoiou no cotovelo e o olhou nos olhos. - Aquele dia foi um acidente, você se empolgou e acabou acontecendo, mas eu não briguei com você e nem brigaria, eu também fiquei perturbando com esse negocio de "mais". - Ela rolou os  olhos. - Já tem quase três anos aquilo, esquece. 
- Mas, Sophia... - Ele ia começar a argumentar, mas ela colocou um dedo em sua boca, o silenciando. 
- Eu estou amando a forma como está. - Deu um beijinho. - Sem tirar nem pôr. E pode ficar tranquilo que se eu sentir algum desconforto eu aviso antes de chegar ao extremo. Pode ser assim? 
- Tudo bem, combinado assim. - Apertou a namorada e lhe deu um beijo no topo da cabeça. - Eu te amo muito. 

O domingo deles se passou com muito chamego e amor. Sophia desligou o telefone pouco antes de saírem pra almoçar, Douglas perturbava com mensagens, por mais que ela já tivesse dito para ele não mandar.  

- Resolveu trabalhar hoje? - O garçom disse a Micael assim que ele passou pela porta do restaurante.
- Claro que não. - Ela bufou rindo enquanto olhava Sophia com o cardápio na mão. - Não está vendo essa beldade aqui não? 
- Claro que estou! - Ele disse sem graça e arrancou risos de Micael. - Vai querer o cardápio? - Micael lhe deu uma olhada de lado. - Ei, é brincadeira. 
- Já escolheu, linda? - Ele olhou Sophia que parecia confusa. - Pelo visto não. - Ela entregou o cardápio de volta ao garçom.  
- Escolhe você, sugestão do chef. - Ele balançou a cabeça com um sorriso. 
- Então trás dois canard à l’orange. - O rapaz balançou a cabeça e saiu dali levando os pedidos pra cozinha. 
- O que você pediu? - Ela perguntou curiosa. - Tudo nesse restaurante tem nome estranho, muito difícil escolher o que comer. 
- É um restaurante francês, tem que ter nome em francês. - Soltou uma risadinha. - Pedi pato com laranja. - Ela sorriu, adorava aquele prato. - Eu sei que você gosta. 
- E é por isso que eu te amo! 

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