Futuro Planejado - Capítulo 52

O dia com ele ali se passou maravilhosamente bem. Ele almoçou depois de rever sua família e depois todos nos fomos pra sala e ficamos no sofá, ele sempre com a Clarinha no colo e eu sentada ao lado.

- E então Micael, vai assumir a empresa de novo? - Perguntou meu sogro.
- Ah Não vejo a hora disso. Eu queria muito encontrar com aquele canalha. - Sua expressão mudou pra ódio.
- Essa hora já deve estar longe. Ele correu do julgamento quando você apareceu. - Eu disse olhando pra ele.
- Lógico, ele sabe que eu vou quebrar a cara dele quando eu o ver. - Disse com raiva.
- Ele não vai aparecer, o Juiz decretou a prisão dele. - Marcelo explicou.
- Não foi imediata, talvez ainda dê tempo de eu quebrar ele. - Ele se mexeu no sofá e a Clarinha resmungou, só então percebemos que ela dormiu.
- É ela gostou muito de você maninho - Lidi disse sorrindo.
- Quem não gosta né Lidi, seu irmão aqui é irresistível. - ele disse agora sorrindo.
Todos olhamos quando ela abriu os olhos azuis e mexeu os bracinhos como que para coçar os olhos. Ela era a coisa mais fofa que eu já tinha visto. Ela então começou a chorar.
- Ih filha, sou irresistível sim tá. - Ele riu, balançando a menina que ainda chorava.
- É Micael, quem mandou se gabar. - Luan ria da cara do irmão.
- Amor - Ele olhou pra mim - O que ela quer heim? - Todo mundo ali riu dele. E eu estendi os braços pra ela que veio pro meu colo ainda resmungando.
Eu então abaixei uma alça da minha blusa e a do sutiã logo em seguida. Posicionei minha filha deitada e então ela colocou a boca no meu seio mamando. Eu adorava fazer isso. Ela me olhava enquanto sugava o leite e eu olhava ela. E então eu levantei o olhar e vi que Micael me olhava encantado.
- O que foi? - Perguntei a ele sorrindo.
- É que eu não imaginava a gente com um bebê. - ele sorriu - É diferente.
- Eu sei que é! - Sorri de volta. Na hora que eu ia completar ouvi meu telefone tocar. Estava na mesinha de centro. Mas perto de Micael do que de mim. - Pega pra mim, por favor?!
Ele se virou pra pegar e leu o nome no visor, era o Ricardo. Ele olhou pra mim com dúvida e eu disse que era meu advogado e pedi a ele que atendesse e que colocasse no viva voz. Todos na sala estavam em silêncio então.
- Alô? - eu disse. Micael só me olhava.
- Soph, caramba. Você foi embora e eu nem consegui te parabenizar. - Ele disse com uma pontada de decepção na voz.
- É, encontrei o Micael, ele precisava vir pra casa e conhecer nossa filha. - Disse e olhei Micael ele estava sério.
- Ah sim, Imagino sua felicidade. Sempre disse  que ele estava vivo né! - E a decepção em sua voz só aumentava.
- Sim, muito feliz. Eu fui inocentada, minha familia ta completa. 
- Que bom Soph. Bom, precisando to aqui! Tchau. - Disse meio triste.
- Tchau! - E então Micael desligou o telefone na cara dele.
- Esse cara tava te dando mole? - Perguntou sério.
- Não que eu saiba. - Disse cínica.
- Ah claro, você não sabe quando alguém te da condições. Me poupe Sophia! - Então ele virou a cabeça pra família e eu revirei os olhos.
- Tinha esquecido desse lado ciumento. - Disse e RI.
- Não tem graça. - Ele ainda estava sério.
- Tem certeza? Que diferença faz ele ta afim de mim se eu nunca quis ele? Só você perguntar pro seu pai ai que ele te diz. Aliás qualquer um diz. - Ele já olhava pra mim - Você não pode reclamar, tu tava morto. - Eu RI e a família dele também.
- Não tem graça gente. - Ele disse e eu RI mais ainda.
- Para de ter ciúme bobo - eu olhei pra família dele e pisquei. - Não importa se ele é alto, forte, loiro e com olhos azuis, lindo de morrer. Eu gosto de você. - Eu terminei de falar rindo ele olhava pra mim com olhos arregalados e a família dele prendia o riso.
- Sophia, como você fala uma coisa dessa pra mim e ainda RI? - Perguntou indignado.
- Eu tô brincando! Calma ciumento. Só tenho olhos pra você. - Disse Disse e dei um selinho nele. Clarinha já tinha largado meu peito e parado de mamar.

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