Inevitável - Capitulo 65

Parei aquele beijo com selinhos, apesar de termos nos beijado no quarto, eu ainda estava com muitas saudades dele. Ele me abraçou e eu fiquei ali em seu peito de bom grado por um tempo.



- Estava com tantas saudades de você. - Deu um beijo no topo da minha cabeça e me fez sorrir.
- Eu também meu lindo! - Levantei a cabeça para dar mais um selinho.
- Sophia, será que é verdade o que ela disse? - Me olhou apreensivo e então nós nos separamos.
- Micael, Felipe sempre será seu filho! - Ela negou com a cabeça e eu sinceramente estava com medo de que começasse a rejeitar o menino.
- Eu sei que ele sempre vai ser meu filho. - Respirei aliviada. - A questão é que eu não acredito que ela sempre teve outro, isso é meio revoltante.
- Não pensa nisso, a gente já descobriu que ela não vale nada mesmo!
- Ah, Sophia! - Passou as mãos no rosto. - É estranho imaginar que eu sempre fui corno. Eu amava aquela mulher e ela simplesmente estava me fazendo de otario.
- Não fica pensando nisso. - Me aproximei de novo. - Eu amo você. Acho que é o que importa agora.
- Sim, é tudo que importa pra mim. Vamos embora pra casa! - Ele sorriu e então eu me afastei.
- Não quero ir pra lá. - Ele ficou confuso.
- Como assim Sophia? Você mora lá! - Sua voz era doida e me fez ficar com pena.
- Eu tenho um trabalho aqui agora. - Dei de ombros.
- Não acredito que você não quer voltar comigo. - Parecia indignado.
- Só entro naquela casa quando você trocar aquela cama. - Disse com nojo e ele então caiu na gargalhada.
- Não acredito nisso! - Disse entre risos.
- Não é engraçado. - Cruzei os braços fazendo cara de brava.
- Sophia, você sabe que aquela cama sempre foi minha e da Luiza né? - Tentou fazer uma expressão séria, mas seus olhos eram divertidos.
- Mas antes eu não tinha nojo dela. - Fiz bico e sua fachada de homem sério se desfez novamente e ele começou a rir.
- Então eu compro uma cama nova pra gente. - Sorri - E você volta né?
- Eu devia é te dar um gelo por ter ficado com ela. - Seus olhos se arregalaram.
- Sophia, ela me enganou! - Se apressou a se defender.
- Olha, ela me enganou também e nem por isso fiquei com ninguém. - Ele não tinha como contestar então ficou calado por um tempo.
- Tá querendo dizer que não vai me perdoar? - Perguntou apreensivo.
- Eu queria poder dizer que não, mas eu te amo tanto... - Seus olhos se suavizaram.
- Ai, Sophia. - Colocou uma mão no peito. - Não me dá esses sustos. - Eu ri.
- Acho melhor você ir embora. - Dei de ombros e ele me agarrou.
- Ah, ainda me expulsa? - Fingiu estar bravo.
- Acho que você tem coisas pra fazer. - Dei de ombros.
- Acho que você quer se livrar de mim. - Beijou meu pescoço e me arrepiou.
- Nunca vou querer me livrar de você. Mas acho que já teve confusão demais aqui. - Ele suspirou e então me deu um selinho.
- Tá bom então. Vou pra casa e depois que a cama nova chegar eu venho te buscar, já que você agora tem dessas palhaçadas. - E foi minha vez de rir.
- Tchau bobão. - Me mandou língua.
- Felipe! - Ele gritou e depois de instantes aquela bolinha de gente apareceu ali correndo e sorrindo. - Vamos embora.
- Já papai? - Fez manhã.
- Sim, já!
- A titia vai com a gente? - Perguntou sorrindo.
- Não amor, a titia só vai depois. - Fechou a cara.
- Vamos agora tia, por favor.
- Ela vai depois, Felipe. - Segurou em sua mão, me deu um selinho, eu dei um beijo em Felipe e saiu hesitando pela porta e eu me joguei no sofá com um suspiro.
Botei as mãos na barriga e fiquei imaginando como meu bebê seria, agora que minha vida estava andando pra frente de novo eu estava começando a fica feliz...