Inevitável - Capitulo 77

Acordamos no outro dia com a campainha tocando. Eram sete da manhã, olhei pro lado e Micael estava sentado com os olhos fechados, sonolentos.



- Quem toca a campainha dos outros as sete? - Pareceu revoltado eu apenas soltei uma risadinha. Coloquei o roupão e desci. Quando abri a porta dei de cara com dois policiais e eu me assustei.
- Pois não? - Perguntei apreensiva.
- Senhor Micael Leandro de Farias Borges, mora aqui? - Ele leu o nome no papel e o meu coração gelou.
- Sim... - Hesitei, mas Micael vinha descendo a escada, agora já vestido.
- Quem é na porta amor? - Ele perguntou alto, mas quando chegou junto a mim, parou e ficou olhando.
- Senhor Micael? - Ele perguntou e Mica assentiu. - O senhor está preso. - Meus olhos se arregalaram e eu encarei Micael que parecia não ter palavras.
- E o que eu fiz? - Seu tom era baixo.
- A senhora Luiza Sampaio Abrahão Borges, foi a delegacia da mulher há dois dias e o denunciou, o enquadrando na Maria da Penha.
- E eu vou preso assim de cara? - Arqueou uma sobrancelha. - Pensei que primeiro vinham as medidas protetivas, de manter distancia e tal.
- Foi decretada a sua prisão preventiva, por favor, queira nos acompanhar. - Ele suspirou e então assentiu.
- Mica... - Falei desesperada e ele olhou pra mim.
- Só liga pro meu pai e avisa. - Deu um beijo na minha testa e então saiu com aqueles homens. Subi desesperada pro meu quarto e me vesti sem nem mesmo tomar um banho. Desci pra sala e peguei meu celular, então lembrei que não tinha o numero do pai do Micael, fui procurar o celular dele, o achei em cima do criado mudo e então percebi que nunca perguntei a droga da senha.
Fui para o quarto do Felipe e o acordei.

- Ah, não titia. - Resmungou.
- Amor, precisamos ir na casa do seu avô, agora. - Disse séria e o sacudi mais uma vez.
- Mas por quê? - Coçou os olhinhos com as mãos e eu fui pro armário pegar um roupa qualquer, também não dei banho nele e coloquei a camiseta e a bermuda. Peguei meu celular, minha bolsa, tranquei a casa e prendi Felipe na cadeirinha. Assim, dei partida no carro rumo a casa do meu sogro.
Não demorei a chegar, mas demorei a ser atendida.

- Sophia? - Jorge coçou os olhos assim como Felipe.
- Jorge, preciso da sua ajuda. - Comecei a chorar.
- Calma, vem entra. - Deu espaço pra eu passar com Felipe e me seguiu para a sala. Marlon saiu do banheiro enrolado em uma toalha e se espantou quando me viu. Saiu correndo pro quarto. - Agora me conta o que aconteceu.
- Micael foi preso. - Disse em soluços e observei seus olhos se arregalarem.
- Como assim? Desde quando Micael faz coisas que quebram a lei? - Não estava acreditando e eu não ficava mais calma. Marlon saiu do quarto já com a calça do seu terno e sentou de frente pra mim.
- Ele bateu na Luiza... - Consegui dizer e então vi o olhar na cara deles dois.
- Ah, não acredito - Marlon disse com um sorriso. - Muito?
- Marlon, isso não é engraçado. Ele tá preso. - Jorge disse e então seu sorriso fechou.
- Eu não sei o que fazer. - Disse desesperada.
- Você não vai fazer nada. Você vai pra casa, descansar. Eu vou pra delegacia e você Marlon, vai trabalhar.
- Mas eu quero ver o Micael. - Disse desesperada.
- Nem se você fosse ia poder. Eu vou na condição de advogado, já que o Micael quis ser Civil. - Rolou os olhos.
- Tá bom, mas promete me dar noticias? - Ele assentiu. - Anota meu telefone. - Ele salvou meu telefone e foi tomar um banho. Cada um entrou no seu carro, mas eu não fui pra casa...

9 comentários:

  1. Não acredito q essa vadia fez isso

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  2. Protege a Sophia ,Felipe e o filho das loucuras dessa psicopata da Luiza

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  3. sera q ela foi tirar satisfação com a luiza? ja quero barraco kskkk

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  4. eita 😥😥 continua urgentemente

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  5. Mmmaaiiisaa bonuss pfff. Aammmeeiii

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  6. putz complicou :( eles precisam ficar juntos, odeio a luiza

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  7. Continue muié pelo amor de Deus 😭😍😍❤

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