Inevitável - Capitulo 87

- Sophia, o que você tem? - Micael veio correndo desesperado.
- Pare de perguntar o que ela tem e vamos logo pro hospital. - Luiza repreendeu e eu mentalmente agradeci. Minha bebê não podia nascer ainda, estava apenas com 7 meses.

- Consegue andar? - Ele perguntou e eu assenti, mas fiquei me apoiando nele. As pontadas estavam cada vez mais fortes e isso estava me preocupando. - Vocês dois, fiquem com Felipe. - Ele disse pra Luiza que estava começando a nos seguir, acompanhada de Marlon.
- Mas ela é minha irmã. - Disse num tom preocupado.
- E ele é seu filho. - Então ela assentiu.
- Mas por favor, me avisa de qualquer coisa. - Ela pediu num tom sereno. - Por favor.
- Tá bom. - Ele virou e nós fomos andando até o carro. Eu não falava nada e ele por todo caminho ficava me analisando.

Chegamos ao hospital em que tinha a minha médica e como era um caso de emergência, não esperei muito. A minha médica pediu alguns exames e verificou a minha dilatação. Sai de seu consultório e fui fazer os tais exames. Sem demora pro resultado e eu já estava de volta em sua sala com Micael.

- Então Sophia, Emily não vai nascer agora. - Suspirei aliviada. - Você está completamente saudável e sua bebê também. - Sorri pra Micael que me devolveu um sorriso.
- Então porque todas essas dores? - Perguntei curiosa.
- Não sei, talvez estresse. Seu bebê sente tudo que você sente, fome, medo, estresse. Vocês estão ligados então o ideal é que você tenha agora nesses dois meses que faltam um ambiente sossegado, senão a princesa pode sim vir antes da hora. - Ela explicou. - Qualquer coisa, tome esse remédio. - Ela escreveu em uma receita.
- Vou tentar. - Sorri sem graça. Me levantei e Micael veio logo atrás de mim. Saímos de mãos dadas. As dores no pé da minha barriga agora bem mais fracas.
- Fiquei tão preocupado. - Ele me abraçou no estacionamento.
- Estamos bem, isso é o que importa. - Dei um selinho nele e então voltamos pra casa. Demoramos umas três horas no hospital. Estava com medo do que ia acontecer quando eu chegasse em casa, mas me surpreendi quando abri a porta.
Jorge, Marlon e Luiza estava conversando na sala, Felipe estava sentado no chão, brincando com um carrinho e assim que me viu, veio correndo, como sempre.

- Titia! - Ele gritou e eu sorri. Adorava isso.
- Oi, amorzinho! - Avancei pra sentar no sofá, ele veio junto comigo.
- Eu já estava com saudades! - Ela se sentou ao meu lado e deitou a cabeça nas minhas pernas.
- Eu também, príncipe. - Fiz carinho.
- Minha irmã tá bem?
- Sim, ela está bem. - Ele ficou ali deitadinho. Menino era um anjo. Olhei em volta e todos olhava pra mim. - Que foi gente?
- Nada, só queremos saber se você está bem mesmo.
- Luiza, quando você assume o papel de irmã mais velha preocupada fica bizarro. - Rolei os olhos.
- E eu já te disse que o fato de agora só vivermos brigando não significa que eu não me preocupe com você. - Dei de ombros.
- Ah, claro. Deve ser mesmo. - Debochei. - Estou ótima, só não posso me estressar. Então será que você e o Micael podem parar de brigar por dois meses? - Disse olhando para os dois.
- Não estou mais nem aí pro Micael, desde que cheguei aqui ele e você que arrumaram briga comigo. - Se fez de vitima e eu respirei fundo.
- Tá bom então, chega de brigas, se quiser evitar de vir aqui, será aceito também. - Micael sugeriu e eu ri.
- Ela vem aqui sempre que ela quiser. - Marlon se intrometeu.
- Marlon, o que foi dito aqui? Sem brigas, coopere. - Jorge deu os esporro e eu segurei o riso. Ele rolou os olhos.
- Se fodeu. - Micael disse sem som, por trás de Jorge. Marlon mandou dedo pra ele.
- Marlon! - Jorge brigou de novo.
- Ele que tá implicando e você não está vendo. - Parecia briga de duas crianças. Pelo menos dessa vez estava divertido. - Isso tudo é ciume porque a Luiza está comigo. - Deu um beijo na bochecha dela e Micael caiu na gargalhada.
- Pelo amor de Deus. - Disse entre suas risadas. - Já viu a loirinha que eu tenho? - Então eu sorri pra ele.
- Ei! - Luiza se manifestou. - Não precisa me ofender pra elogiar ela, afinal, se bem me lembro. Tu sempre disse que eu era mais bonita.
- Eu era um homem cego de amor. - Ele respondeu sem tirar os olhos de mim. - Não enxergava um palmo a frente do meu nariz. - Sua voz agora já estava ficando rancorosa.
- Chega né? - Repreendi e ele assentiu.
- Vou tomar banho. - Saiu sem dizer mais nada.
- Eu não fiz nada agora, fiz? - Luiza perguntou confusa e eu a encarei.
- Não... - Dei de ombros. - Provavelmente ele lembrou que não enxergava que você tinha outro. - Disse grossa.
- Eu já disse que não tinha outro. - Rebateu.
- Aham e ninguém acredita. - Bufei.
- Vamos parar porque já estamos brigando outra vez. - Jorge falou. - Vamos jantar!

7 comentários:

  1. É um problema quando a web é tão boa que a gente quer bônus todo dia kkkkkk

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  2. Some com a Luiza e leva o Marlon junto kkkkkkk posta mais💕

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  3. Pode continuar por favor pleasezinho pleasezão please por favorzinho 🙏🙏🙏🙏 A Fanfic está incrivelmente incrível 😍❤Você arrasa na escrita, faz com que a gente se envolva e parecer que estamos dentro da história, faz a gente viajar, isso é incrível, você está de parabéns por isso ❤

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    1. Obrigada, amor!! Que bom que você gosta. Fico muito feliz com isso! <3

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  4. Só eu tô começando a odiar o Marlon ??

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