Nova Chance - Capitulo 15

Sophia separou uma boa parte do dinheiro para si antes mesmo de chegar em casa. Estava com a cabeça a Mil e sabia que levaria bronca por chegar em casa muito cedo, eram apenas 4hrs da manhã, esperava não ver o pai acordado. Quando entrou deu de cara com ele.

Antônio: O que faz aqui?
Soph: Pensei que morasse aqui ainda.
Antônio: Olha a boca.
Soph: Tá no lugar!
Antônio: Cadê o dinheiro?
Soph: Toma - Ela estendeu, e mesmo tendo tirado o seu, sobrou bastante, dessa vez, Micael havia exagerado.
Antônio: como você fez isso tudo e terminou agora.
Soph: Um cliente quis ficar comigo até agr, e pagou bem. Posso ir pro meu quarto?
Antônio: Td bem!
Ela sobe, tranca a porta pra guardar o dinheiro no colchão. Depois abre e vai tomar banho. Naquela noite sonha com Micael.
No dia seguinte Micael levanta pra tomar café e vê seu pai na mesa.
Mica: Ué está em casa hoje?
Jorge: Acordou cedo garanhão.
Mica: Não dormi direito.
Antônia: O que foi meu filho.
Mica: Não quero me casar.
Jorge: Esse assunto de novo?
Mica: Pai, por favor. A Laura é um porre, muito mimadinha eu vou fazer a garota sofrer.
Jorge: Micael, ai de você se fizer isso
Mica: Eu não amo ela, e acho que tenho direito de escolher uma mulher pra mim.
Jorge: Isso não esta em debate.
Mica: Esta sim, não vou me casar.
Jorge se levanta da com autoridade quando diz.
Jorge: Você vai sim, por que você é completamente dependente de mim, então faça o que eu lhe mandar.
Mica: Quer que eu case? Tudo bem eu caso, mas garanto ao senhor que não mudarei minha vida e Laura coitada ficara em casa sozinha aos finais de semana.
Antônia: Vocês podem parar de brigar?
Mica: Então me diz se você acha isso certo mãe?
Jorge: É, diz o que você acha?
Antônia: É pra dizer mesmo? - os dois assentem - Eu acho que o Mica deveria fazer o que ele quisesse. Essa garota não combina com ele.
Mica: Viu, ate minha mãe vê
Jorge: Por que? A menina é linda, de boa familia e gosta de você. Então?
Mica: Eu não gosto dela. E ela se quiser case sozinha, por que eu não caso não.
Ele sai sem ao menos tomar café.
Antônia: Filho? - Ela grita enquanto ele ia saindo da casa. Ele para e olha a mãe - Ana vem jantar aqui hoje, com a Luinha e Chay, esteja aqui as 19h ok? - Ela sorri para o filho.
Mica: Tudo bem, posso chamar o Arthur?
Antônia: Claro que sim!
Ele se vira pra porta e Laura vai entrando. Micael revira os olhos.
Laura: Amor!
Mica: Que foi Laura.
Laura; Será que nem na frente dos seus pais você consegue me tratar bem?
Mica: Florzinha, Eu não quero me casar!
Laura: Eu não entendo, eu sou tão horrível assim?
Mica: Laura querida, não vai ter casamento, por que eu não vou me casar nem que eu morra de fome na sarjeta.
Ele aumentou o tom de voz para o seu pai ouvir e saiu da casa deixando a menina sozinha na porta quase chorando.
Antônia: Não fica assim princesa.
Laura: O que eu fiz pra ele me odiar tanto?
Antônia: Ele não te odeia só não quer casar.
Laura: Vou pra casa, acho que até eu to desistindo.
Ela vai embora.
Do outro lado da cidade Sophia estava indo ao mercado. Estava com uma saia pouco acima do joelho e uma camiseta, os cabelos presos em um rabo de cavalo, ela iria andando. Micael rodava a cidade, precisava conversar. Precisava desabafar e Chay já estava de saco cheio dessas suas historias. Quando realmente foi notar onde estava, ele estava parado no ponto de Sophia, só que estava deserto por que estava de dia. Foi ai que ele começou a reparar o bairro. Casas humildes, gente humilde circulando pelos lugares, os carros todos antigos só o dele ali parado chamava mais atenção. Ele queria ver a Sophia, mas não tinha ideia de onde a encontrar, qual daquelas casas seria a dela, alguma dela seria? Ele abaixou o a cabeça no volante pensando em ir para algum lugar. Quando ele levantou a cabeça novamente viu a menina simples com um rabo de cavalo e fones de ouvido passando um pouco mais a frente. Sabia que era ela, saiu do carro, e apertou o alarma e foi correndo, a menina ainda estava distraída então ele a puxou pelo braço e quando ela a olhou se surpreendeu.
Soph: Micael o que faz aqui?
Mica: Preciso de ajuda.
Soph: E eu posso te ajudar?
Mica: Preciso desabafar com alguém.
Soph: E o Chay?
Sentiu mas uma pontada de ciumes, "por que ela sempre falava dele?" Ele pensou.
Mica: Conversa comigo por favor.
Soph: Preciso ir ao mercado.
Mica: Soph, por favor.
Soph: Me chamou de Soph?
Mica: Desculpe, não queria ser inconveniente.
Soph: Não tudo bem! - Foi quando ela olhou em seus olhos e viu a agonia que tinha por trás. - Tudo bem vamos, só não podemos demorar. - Ela lhe da um sorriso.

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