Medo de Amar - Capitulo 88


- Ah, é? – Ela caminhou para perto dele. – E o seu, você quer receber de que forma?

- Pode pagar com boquete, eu aceito. – Ele passou o dedo pela boca dela que sorriu com a cara de pau do namorado. Sophia lhe deu um beijo enquanto tirava o cinto. Micael já estava duro, ela conseguia perceber.

- Não é nenhum sacrifico pra mim. – Beijou seu pescoço, suas mãos hábeis desabotoaram a calça e logo tinham passado pela cueca. Estava livre.

Antes que Sophia descesse até lá, ela segurou firme e fez movimentos pra frente e pra trás. Micael arfava rapidamente devido a masturbação que recebia da namorada. Ela era boa naquilo, ela era boa em tudo o que fazia, na opinião dele. Ele se encostou na pia quando viu a namorada ajoelhar na frente dele.

O primeiro contato da boca quente de Sophia fez com que Micael soltasse um gemido e estremecesse. Como aquilo era bom. A cara de safada e como se divertia o excitava ainda mais. Ele nunca conseguia se controlar muito quando o assunto era o boquete de Sophia.

Juntou os fios loiros da namorada com uma mão e a empurrou com mais velocidade. Aquilo era bom demais, ele não aguentaria, isso era certo. – Puta que pariu, Sophia! – Ele falou entre um gemido e outro. – Gostosa do caralho. – Puxou sua cabeça pra trás e lhe deu um tapa na cara. A mulher era tesão puro.

As mãos habilidosas seguiam fazendo o trabalho que a boca não podia pois ainda estava sendo segurada por Micael. Ele se estremeceu novamente e teve certeza de que estava quase lá. Sophia ainda o mataria. Permitiu que sua boca voltasse a ele. Sophia passou a língua em volta da cabeça e foi ai que ele soltou seu gemido mais alto.

Ela se afastou um pouco e tirou a camisa, logo depois o sutiã, ele estava hipnotizado. A mulher voltou a chupá-lo. – Goza nos meus peitos. – Acelerou o ritmo. Ele estava completamente descontrolado, arfava. Sentiu seu corpo ficar dormente e viu seu liquido espalhado nos seios de Sophia. Ela sorria, satisfeita. – Tá pago?

- Filha da puta. – Sua respiração ainda se mantinha acelerada, Sophia gargalhou.

- Ainda me ofende. – Ela brincou e ficou de pé. – Olha o meu estado.

- Você é maravilhosa. – Já mais recuperado ele deu um selinho na namorada. – Eu amo você.

- Só por causa de um boquete? – Ela deu um nó no cabelo e foi caminhando para o banheiro. – Que amor frágil. – Terminou de tirar a roupa e entrou no box, precisava se lavar antes que aquilo escorresse mais. Micael foi atrás e se sentou no vaso ao invés de entrar debaixo do chuveiro.

- Por causa do boquete também! – Ele riu. – Um dos melhores que já recebi, top cinco. – Ele brincou e ela fechou o chuveiro e botou a cabeça pra fora do box, o encarou incrédula.

- É o quê, cara de pau? – Jogou água no namorado. – Top cinco? – Ele tirou a roupa e foi para o banho. – Não vai ganhar outro nem tão cedo.

- Ei, é brincadeira. – Arregalou os olhos. – Você é a melhor de todas que já chuparam meu pau até hoje. – Seguiu brincando, mas a cara de Sophia não era das melhores. – Para de graça, você sabe que é brincadeira.

- Eu sei? – Ergueu uma sobrancelha. – Não fui avisada não hein.

- Mas você sabe. – A segurou pela cintura. – Eu tenho certeza.




O banho dos dois não demorou muito tempo mais, eles estavam famintos. Como Micael faria um jantar caprichado, não fizeram comida a tarde, optaram por um lanche. Agora, pouco depois das três da tarde, os dois estavam deitados no sofá assistindo uma comédia. A campainha tomou e Sophia bufou alto.

- Não sabia que a gente estava esperando visita. – Fez uma careta.

- Estamos esperando nossos amigos, mas só pra jantar, agora não estamos esperando ninguém. – Ele deu de ombros e se levantou pra abrir a porta. Fez uma careta ao ver Fernanda ali parada. – O que você está fazendo aqui?

- Eu tenho assuntos muito sérios a acertar com você. – Ela brigou. Micael reparou no rosto da mulher, tinham curativos espalhados, provavelmente tampando os arranhões mais profundos, já que os outros que pareciam estar cicatrizando estavam expostos. – Tive que vim, já que eu sabia que se ligasse você não atenderia a porcaria do telefone.

- Você devia imaginar que se eu não atendo é porque eu não quero falar com você. – Ele deu de ombros. – Não é uma conclusão tão difícil assim de chegar.

- Eu quero falar do que o que a maluca da sua namorada fez na minha cara! – Apostou pro rosto. – Aquela maluca do caralho.

- O que eu tenho a ver com isso mesmo? – Coçou a cabeça. Sophia com a demora de Micael acabou se levantando e indo pra porta.

- Amor, quem está ai... – Se interrompeu ao ver a mulher parada, ainda do lado de fora. – O que essa mulher está fazendo aqui? – A pergunta era claramente direcionada a Micael.

- Eu não sei. – Ele deu de ombros. – Ou você por um acaso acha que fui eu que chamei? – Ergueu uma sobrancelha.

- Que ótimo, a maluca está aqui. – Ela debochou. – Melhor ainda.

- Você não tem se mancol não? Como tem cara de pau de aparecer aqui? – Sophia perguntou por detrás de Micael. Ele estava posicionado impedindo que a mulher chegasse perto da ex. – Desaparece, ou você está querendo que eu termine o que comecei a fazer na sua fuça?

- É sobre isso que vim falar. – Ela cruzou os braços. – Eu vou abrir um processo gigantesco contra você por agressão e danos morais, Sophia. – Ameaçou. – Eu vou arrancar a sua alma, eu vou fazer com que você trabalhe só pra pagar a minha indenização.

- Nossa que medo! – Debochou.

- Não debocha não, você perdeu completamente a noção. Eu trabalho com o meu rosto e ai você me faz isso? – Apontou pro rosto novamente. – Eu já perdi cinco campanhas por causa de você!

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