- Noventa e nove por cento
de acerto. – Ela deu de ombros. – É possível ser feito a partir da oitava
semana. Há quanto tempo vocês estão separados mesmo?
- Tem uns dois meses ou um
pouco mais. – Ele sorriu com a possibilidade. – Você é um gênio! – Estava
feliz, poderia tirar aquele peso das costas. – Eu vou procurar um laboratório
que faça a coleta do teste em casa.
- Que bom que você não se
opôs. – Abraçou o namorado, agora muito mais calma. – O quanto antes tivermos
esse resultado melhor, e tomara que dê negativo né?! – Se manteve abraçada a
ele e assim o moreno pôde esconder seu rosto enquanto pensava “será que queria
mesmo que desse negativo?”
Não conversaram mais sobre
o assunto aquela noite, os dois iniciaram um beijo e logo estavam se embolando
pelo sofá. Uma semana passou.
Uma semana que Micael não
tinha ido à casa de Sophia e que não falava com ela. Pegava as informações com
Arthur e Lua, que a essa altura do campeonato estavam se revezando com Mel e
Chay para dar um suporte a Sophia, que hesitava ligar para a mãe.
O moreno tinha arrumado
tudo, marcado com o laboratório pra ir à casa de Sophia e chegaria lá no mesmo
horário, junto com Fernanda, que insistia em ir junto. Não tinha contado a
nenhum dos amigos o que pretendia, foi uma completa surpresa quando Lua, que
era a acompanhante da vez, abriu a porta e viu dois desconhecidos vestidos de
branco, além de Micael e a namorada.
- Muita gente só de uma
vez. - Ela resmungou e Arthur logo chegou perto.
- Ei, o que tá rolando? –
Perguntou a Micael que apenas deu de ombros.
- Eu vim falar com a
Sophia, e trouxe eles pra fazer uma coleta para um exame de DNA. – Sua voz era
baixa.
- Perai, você some uma
semana, volta com uma gangue e acha que vamos simplesmente te deixar passar e
irritar a Sophia?
- Eu não pretendo irritar a
Sophia. – Balançou a cabeça. – Eu vou acabar com esse problema de uma vez por
todos.
- Eu pensei que a gente já
tinha conversado sobre esse assunto. – Arthur continuava parado em frente ao
amigo. – Eu não vou deixar você colocar o bebê em risco.
- É uma coleta de sangue. –
Ele rolou os olhos. – Ninguém vai mexer com o bebê aqui. – Informou aos guarda
costas. – Será que dá pra deixar eu ir falar com ela? – Eles se entreolharam,
mas Micael não esperou a resposta e passou rumo ao quarto da ex. Sophia tomou
um susto com a forma com um os seis entraram no quarto. Ela levou a mão boa ao
coração.
Micael deu uma boa olhada
nela, parecia bem melhor. Já tinha tirado a faixa da cabeça e seu rosto parecia
corado. Tinha uma expressão mais feliz também, ele tentou afastar da cabeça o
motivo daquela felicidade. O olhar confuso de Sophia se abateu sobre eles e
parou principalmente nos enfermeiros que foram fazer a coleta, ela não entendia
o que foram fazer ali.
- Precisamos conversar. –
Ele disse um tanto quanto mal humorado, mas ela sorriu.
- Você some por uma semana,
aparece no meu quarto com um monte de gente, não dá um boa tarde e diz que
“precisamos conversar”. – Riu mais um pouco. – Já foi mais educado, meu amor. –
Ela fez com que Fernanda se remexesse no lugar, mas Micael a silenciou com um
olhar.
- Eu pedi a eles. – Apontou
aos enfermeiros. – Que viessem fazer uma coleta sua para um teste de DNA.
- Eu já disse que não vou
fazer teste nenhum, se você não acredita em mim, o problema é seu! – Agora
estava brava, Micael não tinha direito de mexer com seu bebê. – Saiam os quatro
da minha casa.
- Eu não vou sair daqui até
você estender esse braço e deixar ela coletar seu sangue. – Cruzou os braços. –
Não vai fazer diferença nenhum, não vai afetar o bebê, estou pagando caríssimo
pra isso.
- É tão difícil assim de
acreditar? – Se sentou na cama, agora suas costelas doíam consideravelmente
menos. – Se eu tivesse olhado nos olhos do Douglas e dito que o filho era dele,
ele jamais ia desconfiar de mim. Ele vem querendo assumir esse bebê mesmo eu
dizendo que é seu.
- Deve ser por que pra ele
você não mentiu. – Ele foi grosso, odiou ser comparado com aquele cara. – Ele
sempre soube que você tinha um namorado e que não valia nada. Eu fico surpreso
dele querer ficar com você, já que com certeza em alguma momento da vida você
vai arrumar um amante e vai chifrar ele também. – Sophia deu impulso pra tentar
ficar de pé, mas logo Lua estava ao seu lado lhe acalmando e pedindo que
sentasse. Lagrimas incessantes escapavam de seus olhos.
- Você não tem direito de
entrar na minha casa e me dizer essas coisas. – Falou baixo.
- E você não tem direito de
me comparar com aquele cara. – Os enfermeiros estavam desconfortáveis ali de
pé, não sabiam o que fazer.
- Vai embora, Micael. – Lua
pediu, calmamente. – Você não devia ter vindo aqui.
- Eu não vou embora, eu
quero saber se esse filho é meu. – Se manteve firme no mesmo lugar. Fernanda
até tinha um sorrisinho na cara, que estava tirando Sophia ainda mais do sério.
- Como eu gostaria que não
fosse. – Ela fungou um pouco mais, ainda abraçada a Lua. – Eu seria muito mais
feliz se o bebê realmente fosse do Douglas, porque ele não é um grosso,
estupido que nem você é.
- Eu já falei pra não me
comparar a esse cara. – Rangeu os dentes.
- Chega, vai embora daqui!
– Arthur se meteu, e quando dessa vez ele ia desistir, Sophia os chamou.
- Não, perai. – Olhou o
braço bom. – Pode tirar meu sangue. – Estendeu aos enfermeiros. – Se você quer
essa merda de papel, então você vai ter essa merda de papel. – O silêncio
reinou no quarto enquanto um enfermeiro tirava sangue de Sophia e outro de
Micael.
Porra Micael, assim fica difícil
ResponderExcluirMicael agora tem que sofrer já deu tomara que ela fique com o Douglas por um tempinho
ResponderExcluirTenta postar mais um hoje to viciada
ResponderExcluirPosta mais,plmds
ResponderExcluirTomei preguiça da Fernanda, nojo
ResponderExcluirPoxa Micael🤨🤨
ResponderExcluirCARALHOOOOOOOOOOOOOOO
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