- Ei, está com pressa? –
Segurou em seu pescoço. – Quem decide sou eu a hora certa. – A loira cerrou os
dentes, ela não podia negar que amava aquele Micael controlador. Se contorceu
ao receber a mão de Micael em sua intimidade. Ele circulou seu clitóris e o
massageou, em seguida enfiou dois dedos nela. – Você gosta disso?
- Você sabe que eu gosto. –
Respondeu entre gemidos. Nem o próprio Micael estava se aguentando. Ele se
encaixou no meio das pernas de Sophia e ela soltou um grito. – Puta que pariu.
– Micael sorriu quando ela deixou escapar aquele palavrão enquanto ele mantinha
um certo ritmo.
Não demorou a sair de
dentro dela e a tira-la do balcão. Ela resmunou de leve ao se sentir vazia, mas
logo virou de costas e se inclinou no mesmo balcão, deixando Micael com uma
vista privilegiada de sua bunda.
- Você é uma safada. – Ele
sorriu e deu um tapa na bunda dela, viu o sangue se concentrar ali pela pele
vermelha. Entrou em Sophia com tudo. Aquilo era muito mais do que ele podia
aguentar depois de tanto tempo sem fazer sexo com ela. Aquela vez enquanto ela
estava gravida não havia contado, com certeza não.
Ele puxou o cabelo da
mulher, o sorriso no rosto dela não negava o que ela realmente gostava. Micael
lhe acertou um tapa na cara, ficou louco quando ela mordeu os lábios. Não parou
de estoca-la. Aumentou seu ritmo de acordo com os gemidos da mulher. Colocou
uma mão no meio das pernas dela e a tocou sem parar de foder. Sophia quase se
desmontou ao gozar, suas pernas ficaram bambas, com certeza cairia se não
tivesse apoiada no balcão.
- Puta merda, eu vou gozar.
– Micael avisou e saiu de Sophia, não queria correr o risco de engravida-la
novamente logo de cara. A mulher se ajoelhou e começou a chupar o pau de
Micael.
- Então goza pra mim. – Ela
pediu ao tirar a boca, mas logo em seguida voltou a chupa-lo. Ele colocou as
mãos na cabeça dela, empurrava e puxava. Micael liberou seu liquido com um
urro, Sophia era uma verdadeira puta na cama e aquilo com certeza o cativava.
Agora nem ele conseguia pensar em como tinha passado dois anos fazendo amor com
ela. Ele cambaleou e sentou na tampa do vaso. Observou Sophia engolir tudo. –
Obrigada. – Sorriu.
- Você só pode estar de
brincadeira comigo. – Seus olhos eram puro tesão, mesmo depois de gozar. – Para
com essa cara de safada. – Pediu a mulher que agora estava sentada no chão do
banheiro com um belo sorriso no rosto.
- Essa é a minha cara! – Se
defendeu, mas sabia exatamente do que ele estava falando.
- Não se faz de besta. –
Balançou a cabeça e fechou os olhos. – Será que agora a gente pode tomar banho?
- Foi você que me seduziu,
não aja como se a culpa fosse minha por acabarmos assim. – Ela ficou de pé com
um suspiro. Suas pernas ainda fraquejavam.
- Você veio e pegou no meu
pau, a culpa foi claramente sua. – Riu e a seguiu para o box.
- Ninguém mandou você ficar
parado com ele duro na minha frente. – Seguia se defendendo. – Você claramente
que me seduziu. E eu sabia que não ia dar certo vir pra cá, a gente não
consegue se controlar.
- Ninguém manda você ser
gostosa pra um caralho. – Pegou o sabão e começou a acariciar o corpo da
namorada. – Eu não consigo controlar meu amiguinho com você assim.
- Eu sei me ensaboar, sabia
disso? – Brincou. Nenhum dos dois tirava o sorriso de safado do rosto. – Você
não precisa fazer isso.
- Eu estou com saudade de
fazer muitas coisas. – Se aproximou e lhe deu um beijo. – Passar sabonete em
você é apenas uma delas.
- Se você não parar, vamos
quebrar o meu resguardo novamente. – Ela segurou a mão do moreno. – Sossega. –
Tirou o sabão e saiu do box, se enrolando na toalha. Micael mudou o chuveiro pra
gelado. Precisava esfriar a cabeça, urgentemente. – E eu esqueci que você
queimou a minha escova de dente! – Reclamou ali parada na pia. – Vou fazer
milagre agora.
- Tem escova nova na
segunda gaveta, ô reclamona. – Gritou por sobre o barulho do chuveiro.
- Não tem não. – Ele fechou
o chuveiro e pegou uma toalha também. – Ou eu estou cega, só pode.
- Estava aqui. – Ele
remexeu na gaveta. – Ihh! – Fez uma careta.
- O que foi que aconteceu?
– Sophia cruzou os braços. – Já sei que não vou gostar da resposta.
- Eu dei a última escova
pra Fernanda. – Manteve a careta e Sophia bufou. – Ei, você não pode ficar com
raiva. Livro novo, se lembra?
- Lembro. – Respirou fundo.
– Sorte sua. – Ele pegou enxaguante bucal no armário e entregou a mulher. – Só
isso não adianta muita coisa.
- Usa isso, vou ligar pra
farmácia e pedir pra entregarem dez escovas aqui pra você, tá bom? – Ele
brincou. – Não vai ter mais do que reclamar.
- Sempre vou achar alguma
coisa pra reclamar. – Resmungou, mas sua carranca já estava se desfazendo. –
Até parece que você não me conhece.
- Conheço bem. – Logo os
dois saíram do banheiro. Micael entregou uma camisa cinza a Sophia e uma samba
canção. Vestiu somente um shortinho, sem cueca. – Você está gata com essa roupa
hein.
- Debocha de mim não. – Ela
disse rindo. – Ou eu vou ficar pelada e você vai ter que se controlar.
- Melhor não, já foi
provado que eu não consigo. – Estavam na sala, a TV ligada mas nenhum dos dois
realmente prestava atenção. – Se você soubesse quanta saudades eu estava de
ficar assim com você. – Apertou Sophia. – Não sei como aguentei tanto tempo.
- Sendo um teimoso. – Ela
sorriu.
- A raiva cega as pessoas,
meu amor. – Ele deu de ombros.
- Percebi. – Se deitou no
colo dele. Não queria sair por nada.
- Está com fome? – Ele
perguntou depois de alguns segundos de silêncio. – Eu estou morrendo de fome.
- Estou, mas não quero sair
daqui não. Eu tenho medo de acordar e ser tudo só um sonho. – Ela arrancou
risos de Micael.
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