- Tu não larga de ser
curiosa hein? – Ele realmente estava bem humorado. – Roupas, escova de dentes,
gel pro meu cabelo... – Ela gargalhou do último item.
- Você sabe que tem tudo
isso aqui né? – Ergueu uma sobrancelha quando controlou as risadas. – Não sei
pra que trouxe.
- Como assim? – Não era
possível que ela não tinha se desfeito de nada. Já havia passado três meses.
- Ué, está tudo ai. – Deu
de ombros sem se importar. – Nem mexi em nada.
- Já terminamos tem três
meses, alguém te avisou? – Ele brincou.
- O que você fez com as
minhas coisas? – Ela questionou e ele ficou um pouco sem graça. – Micael!
- Eu queimei todas, eu
disse que ia fazer isso! – Falou de uma vez e riu da cara de surpresa da mulher
a sua frente. – Ah, não faz essa cara!
- Eu tinha uns vestidos
lindos na sua casa! – Fez um bico e Micael se mudou pro sofá próximo a ela. –
Você podia pelo menos ter me devolvido!
- Eu tinha raiva o
suficiente pra fazer um grande fogaréu no quintal. – Deu de ombros. – Além do
que eu não queria te ver. – O bico se Sophia ficou ainda maior, seus olhos
marejados. Estava extremamente sensível. – Não precisa chorar por causa de
roupa velha.
- Essa sua visita já
começou mal. – Se levantou e caminhou até o quarto, seguida pelo homem. – Não
quero mais conversar.
- Sophia, não seja difícil,
a gente estava brincando! – Ele se sentou na cama, bem próximo dela. – Não
devia ter queimado, mas agora também já era. – Se manteve em silencio. Ele
ergueu a mão pra pousar em sua barriga, mas precisava de permissão. – Será que
eu posso?
- Você não merece. – Disse
ainda brava, mas não demorou a afrouxar a careta e sorrir a Micael. – Se eu não
tivesse consciência do quão filha da puta eu fui com você, eu não ia tentar
entender você queimando minhas coisas. – Ele ergueu uma sobrancelha. – Sorte a
sua.
- Grande sorte mesmo! –
Debochou. – Posso? – Ela tirou a mão e deixou que ele a tocasse. Ergueu um
pouco a camisa e Micael sorriu ao tocar em sua barriga dura. Era a primeira vez
que ela o deixava fazer isso de verdade, ainda não tinha se sentido a vontade
pra deixar que ele lhe encostasse. – Papai te ama, filhão. – Ele disse perto de
Sophia e lhe deu um beijo na barriga. Aquele simples gesto fez com que
arrepiasse o corpo inteiro da mulher, já que havia muito que não tinha estado
com ninguém. Tirou a mão dele num tapa e tentou se afastar. – O que foi que
aconteceu?
- Eu quero ficar sozinha! –
Pediu tentando controlar o tesão acumulado.
- Sophia, o que eu fiz de
errado? – Ele não conseguia entender, pensou que fosse raiva. – Me desculpa se
eu invadi seu espaço com o beijo, é que eu não achei que tinha nada demais.
- E não tem, é que... – Ela
pausou e lhe despertou a curiosidade. – É que meus hormônios estão fervilhando,
portanto, fique longe de mim.
- Ah, agora eu entendi. –
Sorriu, gostou de saber que ele ainda lhe atiçava. – E se eu não quiser sair. –
Falou perto do ouvido dela.
- Micael, por favor! –
Gemeu. – Eu estou grávida e grávidas não podem passar vontade.
Micael não sabia o que
tinha lhe acontecido naquele momento, se foi somente desejo, se foi por sua
carência e vulnerabilidade ou simplesmente porque era Sophia que estava a sua
frente, praticamente lhe implorando sexo. Ele a segurou pela nuca e a beijou
forte, não pensou nas consequências.
O beijo continua volúpia,
nenhum dos dois sentia vontade de parar e Sophia podia sentir a cada momento
como seu corpo reagia ao de Micael, era instantâneo, bastava um toque e já
estava pronta pra ele. Sentiu uma das mãos de Micael roçar o elástico de seu
short. Sorriu em antecipação e soltou um gemido quando um dedo do moreno o
acariciou.
Quando ele tirou sua mão
dali, ela se sentiu só, mas observou Micael erguendo sua blusa pela bainha e a
arrancando. Seus seios agora expostos eram observados com certa adoração por
Micael. Ela sabia que era desejada e gostava disso.
- Eu não sei se devemos
fazer isso... – Ele hesitou ao tirar sua própria roupa. Sophia ficou
decepcionada por alguns instantes, acreditando que estava arrependido por
Fernanda, mas a realidade é que em nenhum momento ele tinha pensado na
namorada. – O bebê...
- O médico liberou. – Ela
sussurrou no ouvido de Micael. – Eu perguntei na última consulta quando você
não estava ouvindo. Logico que não posso fazer muitas coisas, mas também não...
– Ele não a deixou terminar e arrancou o pequeno short que a cobria. Agora ela
estava nua e pronta pra ele.
Se deitou atrás de Sophia e
o sexo se deu naquela posição, de lado. Não podiam extrapolar, mas nenhum dos
dois reclamaria, estava sendo o melhor sexo para os dois, pelo menos nos
últimos meses. Não demoraram a chegar ao orgasmo, era muito tesão envolvido e
nenhum dos dois aguentou.
Agora, os dois respiravam
ofegantes na cama, ainda nus e ninguém falava nada. Só agora Micael se permitiu
pensar na namorada. Criticou tanto Sophia por tê-lo traído e acabara de fazer a
mesma coisa com alguém que confiava nele. Fernanda não merecia aquilo.
- Está tudo bem? – Ele
perguntou quando repousou a mão na barriga de Sophia novamente.
- Sim. – Deu de ombros. –
Não fizemos nada demais.
- Ah, nós com certeza
fizemos! – Ele balançou a cabeça e se levantou pegando a roupa caída no chão.
- Já bateu o
arrependimento? – Ela sabia que chegaria, ficou feliz que tivesse acontecido
depois que já tinham acabado. Ele não respondeu – Entendi.
Micael e Sophia safadinhos kkkkkk
ResponderExcluirTomara que essa Fernanda se exploda
ResponderExcluirTssss HIPOCRITAAAAA
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