- Diferente como?
- Eu não vejo suas
calcinhas penduradas na corda, por exemplo. Quando a gente briga cada um tem
seu canto pra ter paz, querendo ou não, mesmo juntos quase todos os dias, a
vida é diferente quando se mora junto.
- Ok, digamos que eu topo.
– Ele tinha um sorriso. – Eu faço o que com o meu apartamento?
- Por mim você tira suas
principais coisas daqui, vende todos esses móveis e se muda pra minha casa
agora mesmo. Entrega esse apartamento e você vai ficar livre de uma conta alta
e vai sobrar mais dinheiro pra você gastar atoa com roupa. – Ele brincou e ela
lhe deu um tapa no braço.
- Você não acha isso uma
loucura? E se não der certo? Eu começo do nada? – Ergueu uma sobrancelha. –
Volto pra casa da minha mãe né, porque vou ser uma sem teto aqui.
- Será que dá pra parar de
pensar que não vai dar certo? – A repreendeu. – Já deu certo. Ninguém me separa
mais de você. Quer dizer...
- Ou, melhor nem termina
essa frase. – Brigou com ele. – Eu não vou errar com você nunca mais na minha
vida. Você não sabe o medo que eu tenho de te perder.
- Para com isso, você não
tem que ter medo de me perder. – Fez carinho no rosto da namorada. – Só uma
coisa me faria me afastar de você de novo, e se não vai mais acontecer, não
temos porque pensar nisso. Topa vir?
- É claro que eu topo! –
Ela sentou no colo dele. – Eu topo tudo com você. – Iniciou um beijo lendo, mas
Micael logo tratou de acelerar. – Mas sabe que a gente vai mudar um monte de
coisa na sua casa, não é?
- O que tem de errado com a
minha casa? – Ergueu uma sobrancelha. – Super de bom gosto.
- Pra um homem sozinho. –
Bufou. – Tua casa é toda cinza, Micael. – Ele deu de ombros. – Vamos comprar
umas cores pra alegrar né? Pintar as paredes, comprar uns lençóis, cortinas,
espalhar umas flores.
- Mas gente, se você quiser
a gente pode comprar uma casa nova logo de vez. – Ele brincou, não se importava
com as mudanças que Sophia queria fazer.
- Isso ai só quando a gente
casar, ai vamos precisar de um quarto a mais pro nosso bebê. – Lhe deu um monte
de selinhos. – Ou dois, quem sabe?!
- Dois? – Ele achou graça
da cara da mulher. – Pra quem vivia dizendo que não queria nenhum!
- Ué, isso pode tudo ser
conversado com o tempo. – Sorriram um para o outro. Micael se levantou e se
manteve segurando ela no colo. – Ei, o que vai fazer?
- Levar você para o quarto,
pra fazer a sua mala. – Começou a caminhar para o quarto. – Eu quero ir pra
casa.
- Eita, mas é assim, na
lata? – Ele a colocou no chão perto da cama. – Ainda não sei nem o que vou
levar.
- Hoje você leva só o
principal. – Deu de ombros. – Leva roupa, algumas coisas importantes, depois
você vem buscar o resto. Afinal, você não precisa se desfazer do apartamento
imediatamente.
- E que tal se a gente
aproveitasse essa última noite aqui? – Sophia olhou de rabo de olho pra cama e
Micael riu. – É engraçado?
- Pensei que você estava
impossibilitada por conta das ordens do médico. – Ele debochou, tinha um
sorriso de lado.
- A gente quebrou ontem,
agora já era. – Encurtou o espaço entre eles e começou um beijo quente. Micael
não conseguia resistir a ela, não conseguia entender o que o mantinha ligado
àquela mulher, mas sabia que era muito mais forte que ele.
Eles perderam a noção do
tempo enquanto se amavam. Já de banho tomado, enrolada numa toalha, Sophia
sorria com a cabeça deitada no colo de Micael que usava apenas uma sunga. Ela
fechou os olhos e aproveitou o carinho que recebia nos cabelos.
- É tão bom ficar assim, me
traz uma paz. – Sophia falou ainda com os olhos fechados.
- É, eu sei que traz. – Ele
tinha um sorriso. – Mas você precisa levantar, botar uma roupa, fazer as malas
porque já passa de onze da noite e amanhã você acorda cedo pra trabalhar, ou eu
estou errado?
- Eu estava tão ansiosa pra
voltar ao trabalho depois de tanto tempo afastada, mas agora vou confessar que
bate uma preguicinha. – Sorriu e se levantou pra vestir a roupa. Os olhos de
Micael acompanhavam o corpo nu de Sophia a todo segundo desde que ela tinha
tirado a toalha. – Larga de ser tarado! – Apontou pra cueca que já tinha o
formato do pau desenhado. – Acabamos de transar.
- Você tem noção do quão
sexy fica enquanto coloca a calcinha? – Ele balançou a cabeça e se jogou pra
trás com a mão no rosto. – Parece que o meu tesão por você aumentou dez vezes
mais nesse tempo.
- E desde quando isso é
ruim? – Ela riu enquanto colocava o sutiã. – Eu gosto bastante.
- Isso porque você é uma
safada, sempre foi, né Sophia?! – Agora ela gargalhou. – Não ri não, você
sempre foi mais safada do que eu.
- Isso porque você ficava
se privando do que realmente queria. – Ela engatinhou sobre a cama e se sentou
encaixada no pau de Micael. Ela seguia de sutiã e calcinha, o moreno tirou a
mão do rosto e arregalou os olhos. – Ai fazia eu parecer muito mais safada do
que você!
- Eu não acho que seja uma
boa ideia você sentar ai não. – Ele soltou um gemido quando viu Sophia rebolar
em cima dele. – Puta que pariu, Sophia. – Rangeu os dentes. – Sai de cima de
mim ou você vai ir trabalhar virada amanhã.
- Ok, você venceu. – Ela
saiu de cima dele rindo. – Mas se você não quer que eu me aproveite de você,
devia vestir logo a sua bermuda, você está tentador. – Ele se sentou, tinha um
sorriso de lado.
- Não olha, ué. – Deu de
ombros. – Viu só, resolvi seu problema com facilidade.
- Engraçado que quando sou
eu colocando a minha calcinha, não é tão fácil assim não é mesmo? – Ergueu uma
sobrancelha e seu sorriso se alargou.
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ResponderExcluirEsses dois não tem juízo kkkk
ResponderExcluirEspero que corra tudo bem no job da soph
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