Nova Chance - Capítulo 36

Arthur: - Sophia, ouve nossa mãe, por favor. Não custa nada.
Ela olhou Micael que deu um sorriso amarelo depois olhou Ana.

Sophia: - Fala.
Ana: - Sophia, eu to aqui pra me desculpar com você, filha. Eu sempre fui contra os jogos do seu pai, mas ele nunca me ouviu. Eu nunca imaginei que ele chegaria ao ponto de apostar os filhos. Nunca. Mas ele fez e quando ele me disse que tinha apostado você eu fiquei possessa. Meu sonho era ter uma menina e Deus tinha me dado uma boneca linda. Eu era apaixonada demais por você, minha filha. Eu te amava demais, menina. E quando tiraram você de mim eu sofri muito. Eu te procurei por todos os cantos, mas o Antônio já tinha mudado seu nome e tinha ido pra longe com você. Eu achei que ele tivesse te matado. Eu tive tanto medo de ter perdido você. Mas com o tempo eu me acostumei a conviver com a dor de não te ter mais perto de mim. Quando a Antônia me ligou galando que você tinha o medalhão eu fiquei tão feliz de saber que eu poderia ter minha filha comigo de novo. Eu sei que não ta sendo fácil pra você saber de toda essa história. Acho que pra mim também não seria. Eu não quero te pedir pra agir como se me conhecesse desde sempre, como se essa história nunca tivesse acontecido e nem que me perdoe agora. Eu só quero um abraço, pequena. Só um abraço.
E Sophia se jogou nos braços da mulher, deixando um soluço escapar. Ana também chorava, acariciando os cabelos da filha.
Ana: - Desculpa, desculpa, desculpa.
Sophia: - Não precisa pedir desculpa. A culpa não sua.
Ana: - Eu nunca deveria ter deixado te levarem. Eu te amo, pequena. Te amo muito.
Arthur: - Será que o irmão aqui também ganha um abraço?
Sophia o olhou ainda abraçada a mãe. Soltou a mulher devagar e olhou o irmão. Deu um sorriso antes de o abraçar também.
Arthur: - Micael, agora que eu sei que esse menina é minha irmã eu to de olho em você, ein?
Sophia riu e Arthur deu um beijo na bochecha dela.
Arthur: - Tenha paciência com o nosso pai.
Pediu baixinho no ouvido dela e ela assentiu, saindo do abraço dele e indo para Micael, que a abraçou.
Micael: - Viu, nem doeu.
Falou só pra ela ouvir.
Sophia: - Obrigada.
Micael: - Te amo.
Sophia: - também te amo.
Ela ficou na ponta dos pés para selar seus lábios aos dele. Ele segurou a nuca dela, aprofundando o beijo, mas então ouviram alguém pigarrear. Sophia riu, olhando Arthur.
Arthur: - To de olho.

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