Inevitável - Capítulo 153 - Último Capítulo

- Não vou embora agora, eu vim ver meu filho. Nem falei com ele direito ainda, Sophia. – Ela falou e foi pra mais perto de Felipe. Sophia apenas suspirou.

- E lá vamos nós pra mais uma sessão de brigas. – Felipe rolou os olhos.

- Quer que eu vá embora? – Ela tinha um tom quase doloroso na voz.

- Não é isso, mãe. É que nós sabemos que o tio Marlon gosta de você ainda. Não gosto de como ele fica depois.

- Seu tio Marlon que terminou comigo. Eu fiquei um ano correndo atrás dele e ele me esnobou. Quando eu finalmente parei de correr atrás e comecei a seguir a minha vida ele descobriu que “ainda me amava”. Eu não sou culpada disso.

- Calma Luiza. – Foi a primeira vez que Lucas falou e eu já estava irritado de ouvir a voz dele.

- Estou calma, Lucas. Só estou cansada de ser sempre a culpada de tudo. Culpem-me pela raiva que o Micael sente de mim, mas não a do Marlon. Ele que foi idiota.

- Ok, calma. Daniel está na sala. Acho que você e meu pai já me traumatizaram demais brigando na minha frente, não vamos fazer a mesma coisa com meu irmão. – Felipe falou e eu suspirei do outro lado da sala.

- Ah, ele voltou a ser seu pai? – Lucas falou novamente.

- Nunca deixei de ser, idiota. – Respondi e fui repreendido por Sophia pelo olhar.

- Não tem como ficarmos no mesmo ambiente sem brigas né? – Sophia se manifestou, ainda com o sobrinho abraçado a ela.

- Não. – Eu respondi e sai de onde eu estava pra abrir a campainha que tinha acabado de tocar. – Fala comigo. – Abri a porta já sorrindo.

- Que felicidade. – Ele disse e me deu um abraço.

- Meu filho voltou pra casa, não tem motivo pra estar triste. – Seu semblante mudou para um triste e eu sei que provavelmente era por Daniel. – Você não vai gostar muito de quem tá aí.

- Quem está ai? – Ele perguntou curioso. Eu só fiz sinal pra que ele entrasse. – Ah! – Foi apenas o que ele disse quando percebeu quem era.

- Papai! – Daniel abriu um sorriso na hora e largou Soph pra abraçar o pai. Marlon ajoelhou e levantou o menino.

- E ai, campeão? Papai já está com tantas saudades de você.

- Eu também, pai. – Ele sorriu. – Por que não tem ido me visitar?

- Papai tem trabalhado muito, filho. Mas prometo que já já eu vou. – Ele olhou pra Luiza. Todos nós sabíamos que a mulher que estava impedindo ele de ver o menino.

- Que bom. Ganhei um brinquedo novo do tio Lucas, queria brincar com o senhor.

- Filho, esse cara, não é seu tio. – Ele disse claramente irritado e assustou o filho.

- Marlon, não começa. – Luiza chegou perto e puxou o menino para si.

- Você está criando o meu filho com outro cara, Luiza. Daqui a pouco ele chama esse cara de pai.

- Daniel sabe quem é o pai dele. – Ela disse com raiva. – Eu não faria isso.

- Eu acho que você faz tudo isso por causa do Felipe.

- Ai meu Deus, agora eu entrei na historia. – Felipe falou negando com a cabeça.

- Não seja maluco, Marlon. Eu não estou fazendo nada.

- Ah, Luiza, você sabe que está. Você tirou meu filho de mim e quase não me deixa vê-lo.

- Se você quisesse vê-lo, você veria. Não venha colocar a culpa em mim.

- A minha vontade é de apertar esse teu pescoço até você não respirar mais. – Disse entredentes.

- Acho que não é a melhor opção. – Eu me meti entre os dois e afastei meu irmão dela. – Sabe o que ela fez comigo, não seja estupido.

- Você fez comigo, não eu fiz com você. – Luiza respondeu e eu nem me dei ao trabalho de olha-la.

- Chega né gente. – Felipe falou novamente. – Vamos viver na paz. Nossa família é estranha, mas é essa que a gente tem.

Nós ficamos nos olhando por um tempo e ninguém tinha nada a dizer. De fato, todas as vezes que estávamos reunidos, só conseguíamos brigar. Ninguém tinha uma conversa decente.

Naquele dia, após aquela bronca do Felipe, nós nos comportamos.

Eu consegui ficar um tempo sem xingar a Luiza ou o Lucas. Marlon ficou tanto tempo brincando com o filho que nem se importou muito com a presença dos demais.

Se nós quiséssemos isso, com certeza ia dar certo, porque apesar de toda briga, éramos família e estávamos sempre juntos.

Toda família tem a sua complicação, suas desavenças e a nossa com certeza não estava imune a isso. Mas faríamos dar certo pelo menos pelo bem das crianças, elas mereciam uma família unida.

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Então gente, esse foi o último capítulo de "Inevitável", eu espero do fundo do meu coração que vocês tenham gostado da web. Agradeço muito a todos os guerreiros que estão aqui desde que eu comecei ela, em novembro de 2016. Sei que em alguns meses eu vacilei e não consegui postar, mas vocês se mantiveram firmes e sempre aqui, não me deixando parar de escrever. Aos novos leitores também, que não são menos importantes!

Pontos importantes:

- Sinceramente não tenho tempo e nem ideia no momento pra começar uma web nova. Desculpem.
- Eu tenho no meu computador uma web que nunca postei, só que o começo dela é beeeeeem parecido com uma web que a Vitória postou há um tempo. Só que é totalmente original, só parte do mesmo princípio.
- Então, fica aqui o questionamento, vocês preferem que eu poste essa web já escrita, ou preferem esperar que eu consiga tempo pra escrever uma nova? Sinceramente eu não sei quando sairia uma nova.
POR FAVOR, DEIXEM A RESPOSTA NOS COMENTÁRIOS, EU PRECISO SABER.
- Se ao menos 15 pessoas disserem que querem, eu posto a sinopse e o primeiro capítulo hoje mesmo.