Inevitável - Capítulo 129

Desci e eles me olharam como se eu estivesse linda. Um sorriso não saia do rosto dos dois.


- Aonde vamos? – Perguntei empolgada.

- Uma boate perto daqui. – Dei um beijinho no meu bebê agora no colo da minha mãe e sai pela porta com os dois atrás de mim.



Luz escura, musica alta, gente bêbada e ficar em pé. Nada do que eu gostava, mas ainda assim, estava muito divertido. Eu já tinha bebido umas doses de catuaba e estava ali dançando loucamente com um cara que nem sei o nome e que nemconseguia ver que se era bonito. Única coisa que eu sabia é que ele era forte e mais alto que eu, o que estava de bom tamanho.

A certa altura da noite ele me beijou e eu retribui, já completamente bêbada. Ele me arrastou pra fora daqui e eu nem consegui encontrar minha irmã para dizer onde eu estava indo... Se bem que nem eu sabia onde estava indo.

Entrei no carro com aquele estranho e ele arrancou com o carro. Eu esperava que ele não estivesse tão bêbado. Uma mão ia no volante, a outra entre minhas pernas. Estava gostoso.

Quando dei por mim estava num quarto, provavelmente um motel. Começamos a dar uns amassos e eu fiquei feliz quando ele pegou uma camisinha. Não tinha consciência de mais nada, apenas que queria aquele estranho mais que nunca.



Quando o dia clareou, eu tinha muita dor de cabeça. Tentei abrir os olhos, mas a claridade me forçou a fecha-los novamente. Aos pouco fui abrindo e a primeira coisa que vi, foi a mim mesma refletida no espelho do teto. Droga, o que eu tinha feito?

Olhei para o lado e tinha um cara, era loiro, forte estava coberto pelo fino lençol que também me tampava. Levantei o lençol e constatei que estávamos nus.

Fechei os olhos novamente e senti o rapaz se mover.

- Acordou linda? – Sua voz era doce e eu abri os olhos para encara-lo. Seus olhos eram tão azuis quanto os meus.

- Acordei. – Disse tímida.

- Não precisa ficar com vergonha, sei que estava mal ontem. – Ele riu. – Não farei nada com você agora.

- Como é seu nome? – Murmurei constrangida por não lembrar.

- É Diogo, você me perguntou um monte de vezes ontem. – Ele riu. – E o seu?

- Não te falei? – Ele sorriu de forma irônica.

- Você disse Paula, Luiza e Monique. – Eu gargalhei. – Mas acho que nenhum deles é verdadeiro.

- Tem razão, me chamo Sophia. – Falei ainda rindo.

- Prazer, Sophia. – Ele me deu um beijo na bochecha e eu corei. – Você consegue ser ainda mais gata quando não está bêbada.

- Como se lembra das coisas que aconteceram? Eu tô tentando e minha cabeça só faz doer mais.

- É que eu não bebo. – Ele se sentou e me encarou.

- Então quer dizer que só vai pra balada pegar as moças que estão bêbadas? – Eu ironizei e ele riu.

- Na verdade não. Uns amigos meus acharam que eu estou muito na bad pelo fim da minha relação e me levaram pra lá. Ai encontrei você. – Ele deu de ombros com um sorriso encantador.

- Olha, sua historia parece um pouco com a minha. – Dei de ombros.

- Eu sei, você passou a maior parte da nossa noite me chamando de Micael. – Ele gargalhou e novamente eu fiquei vermelha. – Você não existe, linda. – Passou um dedo na minha bochecha e levantou nu, indo para o banheiro.

7 comentários: