Amor Demais - Capítulo 45

Levantei e fui pro quarto dele, abri a porta de fininho e o vi deitado de lado, abraçado com um travesseiro. Fui na ponta dos pés e me deitei ao seu lado na cama. Ele se remexeu um pouco, mas eu tirei o travesseiro dos seus braços. Ele não acordou apenas me abraçou, ainda de olhos fechados.

Beijei seu pescoço e parei meu rosto a uma mínima distancia, eu sentia sua respiração e pela primeira vez eu estava completamente confiante daquilo. Eu dei um selinho nele e então me afastei um pouco. Passei minha mão pelas suas costas e ele enfim abriu os olhos. Estava escuro no quarto, ele piscou algumas vezes até fixar o olhar no meu.
- O que você está fazendo? – Perguntou confuso, se sentando.
- Uma coisa que quero há muito tempo. – Eu me sentei em seu colo de pernas abertas e vi seus olhos se arregalarem.
- Sophia, você está bem? – Eu rebolei e ele soltou um gemido, desistindo da conversa e passando para a ação. Ele me beijou com tanta ferocidade que eu estava me desmanchando sobre seu colo. Suas mãos hábeis tiraram minha camisola e ele passou mais tempo do que deveria olhando meu corpo nu sobre seu colo. – Você continua gostosa. – Abocanhou meu peito e soltei um gemido de surpresa. Suas mãos deslizavam por meu corpo e eu já não estava aguentando de tanto tesão e aquilo ainda não tinha nem começado.
Eu peguei seu membro e movi minha mão pra cima e pra baixo, eu o vi arfar. O prazer estava tanto nele quanto em mim. Eu afastei meu corpo do seu colo e e pus minha boca nele. Seu gemido era a coisa mais estimulante que eu ouvia e eu não tinha vontade nenhuma de parar.
- Sophia... por favor... – Disse com certa dificuldade. – Não quero gozar assim.
E então eu parei. Eu o vi tirando o short e fui sentar sobre o seu colo, a sensação era incrível. Eu amava sem duvida nenhuma aquele homem. Ele me puxou pelo pescoço e me deu um beijo, continuei sentando por mais alguns movimentos até que ele me virou e me colocou de quatro.
A vontade de gemer e de gritar que aquilo era delicioso era incontrolável, mas eu me lembrava que Laura estava no quarto ao lado.
Eu não sei exatamente quando a nossa noite de amor acabou, mas agora estávamos esgotados na cama, suados e eu estava em completo êxtase. Sophia veio me acordar totalmente decidida e era o que eu queria, mas agora ela estava deitada ao meu lado em silencio e eu temo pensar que estava arrependida.
- Sophia... – Tentei começar um dialogo, mas ela pois dois dedos na minha boca.
- Quando amanhecer a gente conversa. – Ela me deu um beijo, juntou todas as suas roupas e saiu do meu quarto me deixando sem palavras.
Eu mal cochilei até acordar as oito e levantar. Tomei um banho e me preparei pra aturar Sophia fingindo que nada aconteceu, o que seria horrível. Quando sai do quarto, ouvi-a falando com a Laura, já na cozinha.
- Quero requeijão, não gosto muito de manteiga. – Laura deu de ombros e eu apareci no campo de visão das duas.
- Bom dia! – Sinceramente eu não estava muito animado.
- Bom dia, papai. – Laura saiu da cadeira e veio me dar um beijo.
- Bom dia, Mica. – Sophia sorriu pra mim, me surpreendendo. Eu esperava que ela fosse me ignorar o resto da vida, mas ela sorriu. O que era bom. – Acredita que ligaram do seu escritório dizendo pra você ficar em casa?
- Tá de brincadeira? – Eu ri surpreso.
- Eles tiveram um pequeno incidente com insetos, eu acho. – Ela fez cara de nojo. – Eu sinceramente não entendi direito, você devia ligar pra lá.
- Eu não estou acreditando que acordei cedo atoa. – Resmunguei e fui atrás do meu celular pra ligar pro trabalho. Não o encontrei então eu lembrei que Sophia o tinha atendido. Claro. – Ei, meu celular?
- Está aqui. – Ela apontou pra bancada. – Desculpe por ter atendido.
- Não tem problema. – Dei de ombros. Voltei para a minha cadeira e disquei o numero do escritório.
- Alô? – Provavelmente Aline atendeu.
- Aline? Aqui é Micael.
- Oi, Dr Micael, em que posso ajudar? – Sempre simpática.
- Quero saber porque não tenho que ir hoje.
- Houve uma infestação de cupins e a equipe de dedetização está vindo para cuidar. Todos foram liberados, eu estou esperando apenas eles chegarem. – Meu interior comemorou.
- Obrigado por ligar, até amanhã. – Nem ouvi sua resposta e já desliguei.

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